A Lei do Uno, A Lei do Uno - livro 4

LEI DO UNO ~ sessão 79 ~ mente consciente e inconsciente ~ Hierofante

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Sessão 79

24 de Fevereiro de 1982

79.6 QUESTIONADOR: Eu gostaria de perguntar sobre a experiência, em terceira densidade, daqueles imediatamente anteriores à extensão original da primeira distorção aos sub-Logoi, para criar a divisão de polaridade. Você pode descrever, no geral, as diferenças entre a experiência de terceira densidade destes complexos mente/corpo/espírito e daqueles que evoluíram sobre este planeta, nesta experiência que nós experimentamos agora? RA: Eu sou Ra. Este material foi coberto anteriormente. Por favor questione por interesse específico.

79.7 Especificamente, na experiência onde apenas a polaridade de serviço a outrem evoluiu, em terceira densidade, para a evolução continuada nas densidades maiores, o véu que é lançado com relação ao conhecimento de encarnações anteriores, etc., estava em efeito para aquelas entidades? RA: Não.

79.8 O processo reencarnacional era como aquele, que nós experimentamos aqui, no qual o corpo de terceira densidade é entrado e deixado inúmeras vezes durante o ciclo? RA: Isto está correto.

79.9 É possível dar o tempo de encarnação com relação a nossos anos e você o faria se for possível? RA: O período encarnatório ideal está, de certa forma, próximo a uma medida que vocês chamam milênio. Isto é, como você poderia dizer, uma constante, sem importar outros fatores de sua experiência em terceira densidade.

79.10 Então, anterior à primeira extensão da primeira distorção, o véu, ou perda de percepção, não ocorria. Então, a partir disto, eu farei uma suposição de que este véu, ou perda da lembrança consciente daquilo que aconteceu antes da encarnação, foi a ferramenta primária para se estender a primeira distorção. Isto está correto? RA: Sua corretude é limitada. Isto foi a primeira ferramenta.

79.11 Então, a partir desta declaração, eu suponho que o Logos, contemplando um mecanismo para se tornar o que ele não era, primeiro planejou a ferramenta de separação do inconsciente do consciente, durante o que nós chamamos de encarnação física, para alcançar este objetivo? Isto está correto? RA: Sim. 79.12 Então, a partir desta declaração, eu também suponho que muitas outras ferramentas foram concebidas e usadas após a primeira ferramenta do assim chamado véu. Isto está correto? RA: Houve refinamentos.

79.14 Anterior ao experimento da extensão da primeira distorção, quantos arquétipos existiam para a criação do Logos daquele momento? RA: Existiam nove.

79.15 Nove arquétipos, eu irei supor que estes nove eram três da mente, três do corpo e três do espírito. Isto está correto? RA: Isto está correto.

79.16 Eu suponho que, no sistema do Tarot, estes arquétipos se correspondiam aproximadamente a, para a mente, o Mago, o Imperador e o Carro. Isto está correto? RA: Isto está incorreto.

79.17 Você poderia me dizer ao que eles se correspondiam? RA: O corpo, a mente e o espírito, cada um contido e funcionando sob a égide da matriz, do potenciador e do significador. O significador da mente, corpo e espírito não é idêntico ao significador dos complexos da mente, corpo e espírito.

79.18 Eu agora entendo o que você quis dizer na sessão anterior ao dizer que, para estender o livre arbítrio, o significador deve se tornar um complexo. Parece que o significador se tornou o complexo que é a terceira, quarta, quinta, sexta e sétima da mente, a décima do corpo e a décima sétima do espírito. Isto está correto? RA: Isto está incorreto.

79.19 Você poderia me dizer o que você quis dizer com “o significador deve se tornar um complexo”? RA: Ser complexo é consistir de mais de um elemento ou conceito característico.

79.20 Eu gostaria de tentar entender os arquétipos da mente deste Logos anteriores à extensão da primeira distorção. A fim de melhor entender aquilo que nós experienciamos agora, eu acredito que esta seja uma abordagem lógica. Nós temos, como você declarou, a matriz, potenciador e o significador. Eu entendo a matriz como sendo aquilo que é o consciente, o que nós chamamos de mente consciente, mas já que ela é também aquilo do que a mente é feita, eu estou perdido ao tentar entender plenamente estes três termos, especialmente com relação ao tempo antes de haver uma divisão entre o consciente e o inconsciente. Eu acho que é importante ter um bom entendimento destas três coisas. Você poderia expandir mais ainda sobre a matriz da Mente, o Potenciador e o Significador, como eles se diferenciam, e quais são seus relacionamentos, por favor? RA: A matriz da Mente é aquilo a partir do que tudo vem. É imóvel e, ainda assim, é o ativador em potenciação de toda atividade mental. O Potenciador da Mente é aquele grande recurso, que pode ser visto como o mar no qual a consciência mergulha cada vez mais fundo e mais inteiramente a fim de criar, idealizar e se tornar mais autoconsciente. O Significador de cada mente, corpo e espírito pode ser visto como um conceito simples e unificado. A matriz do Corpo pode ser vista como sendo uma reflexão em opostos da mente; ou seja, moção irrestrita. O Potenciador do Corpo, então, é aquilo que, sendo informado, regula a atividade. A matriz do Espírito é difícil de se caracterizar, já que a natureza do espírito é menos móbil. As energias e movimentos do espírito são, com folga, as mais profundas, e ainda assim, tendo mais próxima associação com tempo/espaço, não tem as características do movimento dinâmico. Dessa maneira, pode-se ver a matriz como a escuridão mais profunda e o Potenciador do Espírito como o despertar, iluminação e influência generativa mais repentina. Esta é a descrição dos Arquétipos Um até Nove antes do início da influência do co-Criador, ou percepção do livre arbítrio pelo sub-Logos.

79.21 A primeira mudança feita, então, por esta extensão do livre arbítrio, foi tornar a informação, ou tornar a comunicação entre a matriz e o Potenciador da Mente, relativamente indisponível um ao outro durante a encarnação. Isto está correto? RA: Nós iríamos talvez nomear a condição como relativamente mais cheia de mistérios do que relativamente indisponível.

79.22 Bem, a ideia então era criar algum tipo de véu entre a matriz e o Potenciador. Isto está correto? RA: Isto está correto.

79.23 Este véu, então, ocorre entre o que nós agora chamamos de mente consciente e inconsciente. Isto está correto? RA: Isto está correto.

79.24 Foi provavelmente projeto do Logos fazer isso para permitir maior liberdade à mente consciente, sob a primeira distorção, através do particionamento, poderíamos dizer, das porções individualizadas desta, a partir do Potenciador, ou inconsciente, que tinha uma maior comunicação com a mente total, portanto permitindo o, digamos, nascimento de, para usar um termo pobre, porções de consciência ignorantes. Isto está correto? RA: Isto está aproximadamente correto.

79.25 Você poderia aumentar a exatidão, elucidando um pouco sobre isso? RA: Há material intermediário antes de podermos fazê-lo.

79.26 Ok. Agora, este simples experimento foi realizado e o produto deste experimento observado antes que maior complexidade fosse tentada? RA: Como nós dissemos, existiu um grande número de experimentos sucessivos.

79.27 Eu estava apenas imaginando, já que isto parece ser o ponto crucial do experimento – isto parece ser o grande ponto crítico entre nenhuma extensão da primeira distorção e a extensão da primeira distorção – qual foi o resultado deste experimento original com relação àquilo que foi criado a partir dele. Qual foi o resultado disso? RA: Isto é material anteriormente coberto. O resultado destes experimentos tem sido uma experiência mais vívida, variada e intensa do Criador pelo Criador.

79.28 Bem, eu estava ciente disso. Eu provavelmente não fiz a pergunta corretamente. É uma pergunta muito difícil de se fazer. Eu não sei se vale a pena tentar continuar com ela, mas o que eu quis dizer foi quando este primeiro experimento com o processo do véu ocorreu, ele resultou em polarização no serviço a si com o primeiro experimento? RA: Os primeiros Logoi, se nós pudermos usar este termo, produziram complexos mente/corpo/espírito de serviço a si e de serviço a outrem imediatamente. A capacidade de colheita destas entidades não era tão imediata e assim refinamentos dos arquétipos começaram aceleradamente.

79.29 Agora nós estamos chegando onde eu estava tentando determinar. Então, neste ponto, havia ainda somente nove arquétipos e o véu havia acabado de ser colocado entre a matriz e o Potenciador? RA: Havia nove arquétipos e muitas sombras.

79.30 Com sombras você quer dizer o que eu poderia me referir como o nascimento de pequenas tendências arquetípicas? RA: Em vez disso, nós descreveríamos estas sombras como os pensamentos rudimentares de estruturas úteis, ainda não totalmente concebidas.

79.31 Então, neste ponto, a escolha existiria neste ponto, a criação da primeira polaridade de serviço a si? Existe uma escolha nesse ponto ou é uma não-escolha? RA: Implícito ao véu, ou separação de dois arquétipos, está o conceito da escolha. Os refinamentos deste conceito levaram muitas experiências.

79.32 Me desculpe por eu ter tanta dificuldade ao fazer estas perguntas, mas nós estamos em material que eu considero de certa forma difícil. Eu acho interessante que o primeiro experimento com o véu entre a matriz e o Potenciador, e vice-versa, tenha criado a polaridade do serviço a si. Parece ser um ponto filosófico muito importante no desenvolvimento da criação e, possivelmente, o início de um sistema do que nós chamaríamos de magia, não previsto anteriormente. Deixe-me fazer esta pergunta. Antes da extensão da primeira distorção, o potencial mágico das densidades mais altas era tão grande como ele é agora, quando o maior potencial foi alcançado em consciência para cada densidade? Isto é difícil de se perguntar. O que eu estou dizendo é que, ao final da quarta densidade, antes da extensão do livre arbítrio, havia um potencial mágico, o que nós chamamos de magia, tão grande, ou a habilidade, ou o efeito tão grande como ele é agora, ao final da quarta densidade? RA: Como você entende, se nós pudermos usar este termo errôneo, magia, o potencial mágico, na terceira e quarta densidades, era então bem maior do que depois da mudança. Entretanto, havia bem, bem menos desejo ou vontade de usar este potencial.

79.33 Agora, deixe-me estar certo de ter te entendido: antes da mudança e da extensão do livre arbítrio, deixe-nos tomar especificamente o final da quarta densidade, o potencial mágico para a condição quando havia apenas polarização em serviço a outrem, a habilidade ou potencial mágico era muito maior ao final da quarta densidade do que ao final da quarta densidade imediatamente depois da divisão de polarização e da extensão do livre arbítrio. Isto está correto? RA: Habilidade mágica é a habilidade de se usar conscientemente o assim chamado inconsciente. Portanto, havia habilidade mágica máxima antes da inovação do livre arbítrio dos sub-Logoi.

79.34 No momento presente, nós estamos experienciando os efeitos de um número de arquétipos maior, ou mais complexo, e eu imagino que aqueles que nós estamos experienciando agora, para a mente, trabalham como o seguinte: Nós temos o Mago e a Sacerdotisa que correspondem à matriz e Potenciador, que tiveram o véu lançado entre eles, que é o criador primário da extensão da primeira distorção. Isto está correto? RA: Nós somos incapazes de responder a esta questão sem material intermediário.

79.35 Me desculpe por isso. O próximo arquétipo, a Imperatriz, é a Catálise da Mente, aquilo que age sobre a mente consciente para mudá-la. O quarto, sendo o Imperador, que é a Experiência da Mente, que é aquele material armazenado no inconsciente que cria suas predisposições continuamente. Estou correto nestas declarações? RA: Eu sou Ra. Apesar de muito rígido em suas declarações, você percebe relacionamentos corretos. Existe uma grande quantidade de inter-relacionamentos dinâmicos nestes primeiros quatro arquétipos.

Hierofante. Arcano V, VI e VII

79.36 O Hierofante seria, então, algum tipo de governador ou classificador destes efeitos, de forma a criar a assimilação apropriada pelo inconsciente daquilo que vem através da consciência? RA: Apesar de bem fundamentada, a suposição está incorreta em seu coração.

79.37 O que seria o Hierofante? RA: O Hierofante é o Significador do complexo da Mente, sua própria natureza. Nós podemos notar que as características, das quais você fala, realmente têm relação com o complexo do Significador da Mente, mas não são o coração. O coração do complexo da mente é aquela entidade dinâmica que absorve, busca e tenta aprender.

79.38 Então o Hierofante é a ligação, poderíamos dizer, entre a mente e o corpo? RA: Existe um forte relacionamento entre os significadores da mente, do corpo e do espírito. Sua declaração é muito ampla.

79.39 Deixe-me pular o Hierofante por um minuto, pois eu realmente não estou entendendo isso e apenas perguntar a você se os Enamorados representam a fusão do consciente e o inconsciente ou uma comunicação entre o consciente e o inconsciente? RA: Novamente, sem ser de forma alguma não-perceptivo, você perde o coração deste arquétipo em particular, que pode ser mais apropriadamente chamado de a Transformação da Mente.

79.40 Transformação da mente em que? RA: Ao observar o Arquétipo Seis, você pode ver o estudante dos mistérios sendo transformado pela necessidade de escolha entre a luz e a escuridão na mente.

79.41 O Carro então representa a culminação da ação dos primeiros seis arquétipos em uma conquista dos processos mentais, até possivelmente removendo o véu? RA: Isto é muito perceptivo. O Arquétipo Sete é um difícil de se enunciar. Nós podemos chamá-lo de o Caminho, a Estrada, ou a Grande Estrada da Mente. Sua fundação é a reflexão e sumário substancial dos Arquétipos Um a Seis. Pode-se também ver a Estrada da Mente como mostrando o reino, ou frutos da jornada apropriada através da mente, no sentido de que a mente continua a se mover tão majestosamente através do material que ela concebe, como uma carruagem guiada por leões, ou corcéis, reais.

79.42 Aquele dos arquétipos que eu estou menos entendendo neste momento, se eu puder usar esta palavra de alguma maneira. Eu estou ainda muito no escuro, por assim dizer, com relação ao Hierofante e precisamente o que ele é. Você poderia me dar alguma outra indicação do que ele é, por favor? RA: Você tem estado muito interessado no Significador, que deve precisar se tornar um complexo. O Hierofante é o arquétipo original da mente, que tem se tornado complexo através dos movimentos sutis do consciente e do inconsciente. As complexidades da mente foram evoluídas, em vez de serem uma simples mesclagem de experiência a partir do Potenciador da matriz. A própria mente se tornou um ator em posse do livre arbítrio e, mais especialmente, da vontade. Como o Significador da Mente, o Hierofante tem a vontade de saber, mas o que ele deve fazer com seu conhecimento, e por quais razões ele busca? Os potenciais de um significador complexo são múltiplos.

nota: a expressão Self refere-se ao Eu (pessoa), que nem sempre foi traduzido nos livros.

nota: as cartas / arquétipos estão referenciados no prefácio / sessão 76:

LEI DO UNO ~ LIVRO 4 ~ sessão 76 ~ Tarot ~ duração densidades

Próxima sessão:

LEI DO UNO ~ sessão 80 e 81 ~ outras galáxias; polarização galáxia

FIM

Disclaimer: Os artigos são escritos em português do (Brasil ou de Portugal) ou numa mistura de ambos. Este site publica artigos próprios e de outros informantes em que se limita a publicá-los: quer dizer que pode não concordar com os mesmos. Você deve usar a sua intuição com aquilo que ressoa ou não consigo.

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Author: Krystal

colaborador

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