A Lei do Uno, A Lei do Uno - livro 4

LEI DO UNO ~ LIVRO 4 ~ sessão 76 ~ Tarot ~ duração densidades

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Prefácio

Em 15 de Janeiro de 1981, nosso grupo de pesquisas começou a receber uma comunicação do complexo de memória social, Ra. A partir desta comunicação, precipitou-se a Lei do Uno e algumas das distorções da Lei do Uno.

As páginas deste livro contêm uma transcrição exata, editada apenas para remover algum material pessoal, das comunicações recebidas nas Sessões 76 até 106, com Ra.

A uma certa extensão, este material pressupõe um ponto de vista que nós desenvolvemos no curso de muitos anos de estudo do fenômeno Óvni. Também, como se pode perceber, a partir do título deste livro, existem 75 sessões anteriores com Ra que foram agrupadas na Lei do Uno, Livros Um, Dois e Três. Se de alguma forma possível, é bom começar pelo início deste material, já que conceitos posteriores são construídos sobre conceitos anteriores.

O Livro Quatro da Lei do Uno é um início no exame da natureza e do apropriado uso metafísico da mente arquetípica. A mente arquetípica é a mente do Logos, a planta usada para fazer a criação e os meios pelos quais nós evoluímos em mente, corpo e espírito. Ra declarou que a mente arquetípica poderia ser melhor estudada por um de três métodos: o tarot, astrologia, ou a Árvore da Vida, que também é conhecida como magia branca cerimonial.

Nós decidimos investigar a mente arquetípica através do mergulho no tarot, mais especificamente as vinte e duas imagens dos Arcanos Maiores. No Livro Quatro, nós trabalhamos primariamente com as primeiras sete cartas, que são arquétipos para a estrutura da mente. Uma visão geral de todos os vinte e dois arquétipos do tarot também é buscada.

Qualquer consideração sensata de um contato tal como este geraria a conclusão de que se o contato fosse válido, nós iríamos em algum ponto começar a receber material cuja base completa do qual não seria familiar para nós. Isto aconteceu no Livro Quatro. Como você pode perceber no questionamento, nós nos esforçamos ao máximo através do volume inteiro em uma tentativa de acompanhar a informação que nós estávamos recebendo e formular questões razoáveis. Mesmo apesar de nosso agendamento de sessões ter sido relaxado, e o tempo interveniente ter sido usado para estudo, nós estamos cientes que o questionamento neste volume está mais disperso do que nos primeiros três volumes das sessões com Ra. Nós não sabemos de nenhuma solução para nossa falta de conhecimento e estamos ao menos confidentes que não podemos ultrapassar o leitor, pois nós não sabíamos mais que você antes de perguntarmos cada questão!

Nós de fato sentimos que seria útil se nós incluíssemos alguma informação sobre o tarot e sua terminologia geral e a comparássemos com o esboço geral do tarot a partir do ponto de vista de Ra, o ponto de vista que Ra compartilhou com os Egípcios a tantos anos atrás.

A seguinte comparação lida somente com os vinte e dois Arcanos Maiores, já que foram apenas estes “complexos de conceito” que foram usados por Ra, e que foram posteriormente desenhados pelos padres Egípcios, para descrever o processo de evolução da mente, do corpo e do espírito. Os Arcanos da Corte e os Arcanos Menores foram de outras influências e se referiam primariamente à abordagem astrológica deste estudo. Cada carta é descrita primeiro por seu número de Arcano, então pela terminologia tradicional, e em terceiro lugar, pela terminologia de Ra. As cartas sobre as quais nos originalmente questionamos não estavam disponíveis para reimpressão, então nós reproduzimos aqui o Arcano Maior do baralho mais semelhante a nosso primeiro baralho. Estas imagens são encontradas no livro The Royal Road, de George Fathman, Um estudo do Tarot Egípcio; Chave para Números e Símbolos Sagrados. Eagle Point, Oregon, 1951, Life Research Foundation.

Como você pode ver, as primeiras sete cartas dos Arcanos Maiores foram desenvolvidas para descrever a evolução da mente, as segundas sete cartas, a evolução do corpo e as terceiras sete, a evolução do espírito. O Arcano Número XXII é chamado de A Escolha, e a escolha mencionada é a escolha central que cada buscador ou adepto consciente faz na medida em que se esforça por dominar as lições da experiência de terceira densidade para buscar em serviço a outrem ou em serviço a si. Para mais informação a respeito do baralho do tarot usado para questionamento, veja Uma Nota sobre as Cartas do Tarot, no final do livro.

A LEI DO UNO – cartas

 

A LEI DO UNO – cartas

A LEI DO UNO – cartas

 

A LEI DO UNO – cartas

 

Sessão 76

3 de Fevereiro de 1982

76.6 QUESTIONADOR: Desculpe nós termos tido um atraso tão grande entre a última sessão e esta. Não poderíamos evitar, eu acho. Você poderia, por favor, me dizer a origem do Tarot? RA: Eu sou Ra. A origem deste sistema de estudo e divinação é dupla: primeiramente, há aquela influência que, vindo de uma forma destorcida daqueles que eram padres tentando ensinar a Lei do Uno no Egito, deram forma ao entendimento, se você desculpar este termo errôneo, que eles receberam. Estas formas se tornaram, então, uma porção regular dos 10 aprendizados/ensinamentos de um iniciado. A segunda influência é aquela das entidades nas terras que vocês chamam Ur, Caldeia e Mesopotâmia que, desde tempos antigos, receberam a, digamos, informação pela qual eles chamaram, tendo a ver com os céus. Dessa maneira, nós encontramos dois métodos de divinação sendo combinados em um, com resultados irregulares; a, como vocês a chamam, astrologia e a forma sendo combinada para sugerir o que você poderia chamar de correspondências, que são típicas das distorções que vocês podem ver como tentativas de ver arquétipos.

76.7 Então estou correto ao supor que os padres no Egito, ao tentarem converter conhecimento que eles haviam recebido inicialmente de Ra, em simbologia compreensível, construíram e iniciaram o conceito do Tarot? Isto está correto? RA: Isto está correto com a adição da influência Suméria.

76.8 Os ensinamentos de Ra se focavam nos arquétipos para este Logos e nos métodos para se alcançar uma abordagem bem próxima da configuração arquetípica? Isto está correto? RA: Isto está correto sem ser verdade. Nós de Ra somos humildes mensageiros da Lei do Uno. Nós buscamos ensinar/aprender esta única lei. Durante o espaço/tempo do ensinar/aprendendo Egípcio, nós trabalhamos para trazer o complexo da mente, o complexo do corpo e o complexo do espírito a um estado iniciado, no qual a entidade pudesse contatar energia inteligente e, assim, se tornar professor/estudante de si mesma de que a cura e os frutos do estudo poderiam ser oferecidos a todos. O estudo das raízes da mente é uma porção da vivificação do complexo da mente e, como nós notamos, o estudo meticuloso da porção das raízes da mente, chamada arquetípica, é uma porção interessante e necessária do processo como um todo.

76.9 Há, na opinião de Ra, qualquer valor no dia presente para o reúso do Tarot como um auxílio ao processo evolucionário? RA: Nós devemos repetir informação. É apropriado estudar uma forma de distorção da mente arquetípica construída e organizada em profundidade, a fim de se chegar à posição de ser capaz de se tornar e experienciar arquétipos à vontade. Vocês têm três escolhas básicas. Vocês podem escolher astrologia, os doze signos, como vocês chamam estas porções de sua teia de energia planetária e o que tem sido chamado de dez planetas. Vocês podem escolher o Tarot, com seus vinte e dois assim chamados Arcanos Maiores. Você pode escolher o estudo da assim chamada Árvore da Vida, com suas dez Sephirot e os vinte e dois relacionamentos entre as estações. É bom investigar cada disciplina, não como um diletante, mas como alguém que busca um ponto de referência, alguém que deseja sentir a atração do magneto. Um destes estudos será mais atraente ao buscador. Deixe o buscador, então, investigar a mente arquetípica usando, basicamente, uma destas três disciplinas. Após um período de estudo, a disciplina suficientemente dominada, o buscador pode então completar o passo mais importante: ou seja, o ir além do que está escrito, a fim de expressar, de uma maneira única, seu entendimento, se você puder novamente perdoar o termo, da mente arquetípica.

76.10 Eu estaria correto ao dizer que nosso Logos local, ao agir como cocriador, distorceu a alguma extensão, para os propósitos de experiência, aquilo que nós experienciamos aqui? E que os arquétipos deste Logos em particular são, de alguma forma, únicos com relação ao resto da criação, mas são, é claro, relacionados ao todo, no sentido de que eles são parte dele, mas são, eu posso apenas dizer, uma parte única, e que os sistemas de estudo, que nós acabamos de falar a respeito, não traduziriam rápida ou facilmente em outras partes da criação. Esta é uma questão muito difícil de se declarar. Você poderia esclarecer isto pra mim? RA: Nós podemos extrair da desordem da declaração, que você oferece, a questão que nós acreditamos que você pergunta. Por favor, repergunte se nós tivermos mal-entendido sua questão. A mente arquetípica é aquela mente que é peculiar ao Logos, sob a influência da qual vocês estão, neste espaço/tempo, distorcendo suas experiências. Não há outro Logos cuja mente arquetípica seja a mesma, tanto quanto as estrelas pareceriam as mesmas a partir de outro planeta, em outra galáxia. Você pode corretamente inferir que os Logoi mais próximos são, de fato, mais próximos em arquétipos.

76.11 Então, já que Ra evoluiu inicialmente em Vênus, Ra é da mesma origem arquetípica que aquela que nós experienciamos aqui. Isto está correto? RA: Isto está correto.

76.12 Mas eu estou supondo que os conceitos do Tarot e os conceitos mágicos Árvore da Vida, etc., não foram usados por Ra. Eu suspeito, possivelmente, que algum tipo de astrologia era um conceito prévio de Ra. Isto é apenas um chute. Estou correto? RA: Expressar os métodos de estudo da mente arquetípica de Ra, sob o sistema de distorções que nós aproveitamos, seria distorcer o seu próprio julgamento daquilo que é apropriado para o sistema de distorções formando as condições nas quais você aprende/ensina. Portanto, nós devemos invocar a Lei da Confusão.

76.13 Eu perguntarei algumas questões agora que podem estar um pouco deslocadas do centro daquilo que nós estamos tentando fazer. Eu não estou certo, por que estou tentando, com estas questões, desembaralhar algo que eu considero como muito básico para o que nós estamos fazendo. Por favor, perdoe minha falta de habilidade em questionamento, já que este é um conceito difícil para mim. Você poderia me dar uma ideia da duração da primeira e da segunda densidade que ocorreram para este planeta? RA: Não há método de estimação do tempo/espaço antes da inexistência do tempo ter dado caminho a sua primeira densidade. Para o início do seu tempo, a medida seria vasta e ainda assim, esta vastidão é sem sentido. Na entrada para o espaço/tempo construído, sua primeira densidade abrangeu uma ponte entre espaço/tempo e tempo/espaço de talvez dois bilhões de seus anos. A segunda densidade é mais facilmente estimada e representa sua densidade mais longa em termos de duração do espaço/tempo. Nós podemos estimar este tempo como aproximadamente 4,6 bilhões de anos. Estas aproximações são excessivamente grosseiras devido ao desenvolvimento, de certa forma irregular, que é característica de criações que são construídas sobre a fundação do livre arbítrio.

76.14 Você declarou que a segunda densidade teve 4,6 bilhões? B, b-i-l? Isto está correto? RA: Isto está correto.

76.15 Então nós temos uma terceira densidade que é, comparativamente falando, o piscar de um olho, o estalo de um dedo, em tempo, comparada às outras. Por que o ciclo de terceira densidade é tão extremamente rápido comparado à primeira e segunda? RA: A terceira densidade é uma escolha.

76.16 Terceira densidade, então, parece, é, comparada ao resto das densidades, todas elas, nada além de um período singularmente curto do que nós consideramos como tempo e serve então para o propósito desta escolha. Isto está correto? RA: Isto está precisamente correto. O prelúdio para a escolha deve abranger a disposição da fundação, o estabelecimento da ilusão e a viabilidade daquilo que pode se tornar espiritualmente viável. O restante das densidades é o contínuo refinamento da escolha. Isto também é grandemente duradouro, como você usaria o termo. A escolha é, como você colocou, o trabalho de um momento, mas é o eixo sobre o qual a criação gira.

76.17 Esta escolha de terceira densidade é a mesma através de toda a criação da qual você está ciente? RA: Nós somos cientes de criações nas quais a terceira densidade é mais longa e mais espaço/tempo é dado à escolha. Entretanto, as proporções permanecem as mesmas, as dimensões todas ficando de alguma forma pálidas e enfraquecidas pelo Logos a ter uma experiência variante do Criador. Esta criação é vista por nós como bem vívida.

76.18 Eu não entendi bem o que você quis dizer com “vista por vocês como bem vívida”. O que você quer dizer? RA: Esta criação é, de certa forma, mais condensada por seu Logos do que alguns outros Logoi escolheram. Assim, cada experiência do Criador pelo Criador, neste sistema de distorções é, relativamente falando, mais brilhante ou, como nós dissemos, vívida.

76.19 Eu estou supondo que, ao entrar na terceira densidade, neste planeta, doenças não existiam de nenhuma forma. Isto está correto? RA: Isto está incorreto.

76.20 Qual era a forma de doença, e por que isto existia no início da terceira densidade? RA: Primeiramente, aquilo ao que você se refere como doença é uma porção funcional do complexo do corpo, que oferece ao complexo do corpo a oportunidade de cessar viabilidade. Isto é uma função desejável do complexo do corpo. A segunda porção da resposta tem a ver com os outros selfs de segunda densidade de tamanho, como você nomearia, microscópico, que têm, em algumas formas, existido há muito e realizado seus serviços através do auxílio ao complexo do corpo físico em sua função de cessar a viabilidade no espaço/tempo apropriado.

76.21 O que eu estou tentando entender é a diferença entre o plano do Logos para estas entidades de segunda densidade e a geração do que eu imaginaria ser um tipo de lista de feeedback aumentando descontroladamente para criar vários problemas físicos que agem como catálise em nossa condição atual de terceira densidade. Você poderia me dar uma indicação disso; se meu pensamento está de alguma forma próximo de correto sobre isso? RA: Sua questão contém alguma confusão interna que faz com que a resposta seja, talvez, mais geral que o desejado. Nós convidamos refinamentos à sua questão. O Logos planejou para que entidades de complexo mente/corpo/espírito ganhem experiência até que a quantidade de experiência seja suficiente para uma encarnação. Isto variou apenas ligeiramente a partir de entidades de segunda densidade cujos complexos mente/corpo existiram para o propósito de experienciarem o crescimento e a busca da consciência. Na medida em que a terceira densidade prosseguia sobre seu planeta, como nós já discutimos, a necessidade de que o complexo do corpo físico cessasse se tornou mais rapidamente abordada devido à catálise intensificada e mais rapidamente ganha. Esta catálise não estava sendo apropriadamente assimilada. Portanto, os, digamos, períodos de vida precisavam ser mais curtos, de forma que o aprendizado pudesse continuar a ocorrer com o ritmo e incremento apropriados. Dessa maneira, mais e mais oportunidades foram ofertadas na medida em que sua densidade progrediu por doença.

76.22 Há um crânio de cristal de propriedade de uma mulher próxima a Toronto, que pode ser de algum valor na investigação destas comunicações com Ra, já que eu acho que possivelmente isto teve alguma origem em Ra. Você pode me dizer alguma coisa sobre isso? RA: Apesar de sua questão ser uma que desvenda material interessante, nós não podemos responder devido ao potencial de que uma resposta possa influenciar suas ações. Eu sou Ra. Eu os deixo, meus amigos, no amor e na luz do Uno Infinito Criador. Sigam adiante, portanto, se glorificando e se regozijando.

nota: a expressão Self refere-se ao Eu (pessoa), que nem sempre foi traduzido nos livros.

Próxima sessão:

LEI DO UNO ~ sessão 77 ~ Logos ~ necessidade da Polaridade

FIM

Disclaimer: Os artigos são escritos em português do (Brasil ou de Portugal) ou numa mistura de ambos. Este site publica artigos próprios e de outros informantes em que se limita a publicá-los: quer dizer que pode não concordar com os mesmos. Você deve usar a sua intuição com aquilo que ressoa ou não consigo.

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Author: Krystal

colaborador

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