51.1 QUESTIONADOR: Ao iniciarmos o Livro Três da Lei do Uno, existem algumas perguntas, uma de importância razoavelmente não-transitória e uma que eu considero ser um pouco transitória, que eu me sinto obrigado a perguntar por causa de comunicações com outrem. A primeira é apenas esclarecer pontos finais sobre a colheita para nosso amigo [nome]. E eu estava imaginando se há uma supervisão sobre a colheita e se sim, porque esta supervisão é necessária e como ela trabalha, já que a capacidade de colheita de uma entidade é o raio violeta? É necessário que entidades supervisionem a colheita, ou ela é automática? Você poderia responder isto, por favor? RA: Eu sou Ra. No momento da colheita sempre há colhedores. O fruto está formado como ele estará, mas há alguma supervisão necessária para garantir que este prémio seja alocado como ele deve ser, sem a contusão ou a mancha. Há aqueles de três níveis vigiando a colheita. O primeiro nível é planetário e aquele que pode ser chamado angélico. Este tipo de guardião inclui a totalidade do complexo mente/corpo/espírito ou eu superior de uma entidade e aquelas entidades dos planos interiores que tenham sido atraídas a esta entidade através de sua busca interior. A segunda classe daqueles que custodiam este processo são aqueles da Confederação que têm a honra/dever de permanecer nos pequenos lugares, nos limites dos degraus de luz/amor, a fim de que aquelas entidades sendo colhidas não irão, independentemente de quão confusas ou incapazes de realizar contacto com o eu superior, tropeçar e cair para fora, por qualquer razão que não seja a força da luz. Estas entidades da Confederação pegam aqueles que tropeçam e os posicionam, a fim de que elas possam continuar na direção da luz. O terceiro grupo vigiando este processo é aquele grupo que vocês chamam de Guardiões. Este grupo é do octavo acima do nosso e serve desta maneira, como portador de luz. Estes guardiões provêm as emissões precisas de luz/amor, em disseminações de discriminação requintadamente meticulosas, a fim de que a vibração precisa de luz/amor de cada entidade possa ser certificada. Assim, a colheita é automática no sentido de que aqueles colhidos responderão de acordo com aquilo que é imutável durante a colheita. Ou seja, a emanação do raio violeta. Entretanto, estes ajudantes estão por perto para garantir a colheita apropriada a fim de que cada entidade possa ter a oportunidade mais completa de expressar sua individualidade em raio violeta. 51.2 QUESTIONADOR: Esta próxima pergunta eu sinto ser do tipo de pergunta transitória; entretanto, ela me foi perguntada por alguém com quem eu me comuniquei, que tem estado intensamente envolvido na porção Óvni do fenómeno. Eu tenho sido perguntado como é possível as naves da, digamos, quarta densidade chegarem aqui, já que parece que, ao se aproximar da velocidade da luz, a massa se aproxima do infinito. Nós já conversamos sobre o aumento da massa espiritual e era apenas uma pergunta com relação a como esta transição entre planetas muito distantes é feita em naves e minha pergunta seria porque naves seriam necessárias? RA: Você perguntou diversas questões. Nós responderemos em turnos. Primeiramente, nós concordamos que este material é transitório. Em segundo lugar, aqueles, em sua maioria, vindos de pontos distantes, como você os nomeia, não necessitam de naves, como vocês as conhecem. A questão em si requer entendimento que vocês não possuem. Nós tentaremos declarar o que pode ser declarado. Primeiramente, existem algumas entidades de terceira densidade que aprenderam como usar naves para viajar entre sistemas estelares enquanto experienciam as limitações que vocês agora entendem. Entretanto, tais entidades aprenderam a usar hidrogénio de uma forma diferente de seu entendimento agora. Estas entidades ainda levam durações de tempo bem longas, como vocês o medem, para se deslocarem. Entretanto, estas entidades são capazes de usar hipotermia para retardar os processos do complexo físico e mental, a fim de resistirem à duração do voo. Aqueles, tais como os de Sirius, são deste tipo. Existem dois outros tipos. Um é o tipo que, vindo da quarta, quinta, ou sexta densidade, em sua própria galáxia, tem acesso a um tipo de sistema de energia que usa a velocidade da luz como um estilingue e, assim, chega onde desejar sem que nenhum tempo transcorrido seja percebido de seu ponto de vista. O outro tipo de experiência é aquele da quarta, quinta e sexta densidades de outras galáxias e alguns em sua própria galáxia que aprenderam as disciplinas necessárias da personalidade para ver o universo como um ser e, portanto, são capazes de prosseguir de locus para locus apenas pelo pensamento, materializando a nave necessária, se você desejar, para abrigar o corpo de luz da entidade.
51.3 QUESTIONADOR: Eu suponho que o último tipo é o tipo que nós experienciamos na maioria de nossos pousos do grupo de Orion. Isto está correto? RA: O grupo de Orion está misturado entre os grupos penúltimo e último.
51.4 QUESTIONADOR: Porque é necessário um veículo para esta transição? Quando você, como Ra, foi ao Egito, no passado, você usou uma nave em forma de sino, mas você fez isso por pensamento. Você pode me dizer porque você usou um veículo, ao invés de apenas materializar o corpo? RA: O veículo ou nave é aquela forma-pensamento sobre a qual nossa concentração pode funcionar como motivador. Nós não escolheríamos usar nossos complexos mente/corpo/espírito como o foco para tal trabalho.
51.5 QUESTIONADOR: Eu gostaria de fazer uma declaração. Eu tenho certeza que eu estou, de alguma forma, fora do ponto com isto. É uma questão muito difícil para perguntar para mim, porque eu não sei de verdade do que eu estou falando. Mas me parece, e você pode me dizer onde eu estou errado nesta declaração, que nós temos sete corpos, cada um correspondendo a uma das sete cores do espectro, e aquela energia que cria estes sete corpos é uma energia do tipo universal, que flui para o nosso ambiente planetário e vem através de sete centros de energia, que nós chamamos de chacras, para desenvolver e aperfeiçoar estes corpos, e isto é…. Cada um destes corpos está de certa forma relacionado à configuração mental que nós temos, à perfeição de cada um destes corpos e o influxo total, poderíamos dizer, desta energia, é uma função desta configuração mental, e, através desta configuração mental, nós podemos bloquear, até certo ponto, os influxos de energia que criam cada um destes sete corpos. Você poderia comentar sobre onde eu estou errado e me corrigir nisto que eu declarei? RA: Sua declaração está substancialmente correta. Usar o termo “configuração mental” é simplificar demais as formas de bloqueio de influxo que ocorrem em sua densidade. O complexo mental tem um relacionamento com os complexos do corpo e do espírito que não é fixo. Desta forma, bloqueios podem ocorrer entre espírito e mente, ou corpo e mente, sobre muitos níveis diferentes. Nós reiteramos que cada centro de energia tem sete sub-cores, digamos, por conveniência. Assim, bloqueios espirituais/mentais combinados com bloqueios mentais/corporais podem afetar cada um dos centros de energia de diversas formas diferentes. Assim, você pode ver a natureza sutil do processo evolucionário e de balanceamento.
51.6 QUESTIONADOR: Eu estou incerto com relação a se isto vai promover uma linha de questionamento frutífera ou não, de qualquer forma, eu farei esta pergunta, já que me parece que há possivelmente uma conexão aqui. Na capa do livro Segredos da Grande Pirâmide, há diversas reproduções de desenhos e trabalho egípcios, alguns mostrando pássaros voando sobre entidades horizontais. Você poderia me dizer o que é isto e se tem alguma relação com Ra? RA: Estes desenhos, dos quais você fala, são alguns de muitos que distorcem o ensinamento de nossa percepção da morte como o portal para mais experiência. As distorções dizem respeito àquelas considerações de natureza específica de processos do assim chamado complexo mente/corpo/espírito “morto”. Isto pode ser nomeado, em sua filosofia, a distorção do Gnosticismo: ou seja, a crença de que se pode alcançar conhecimento e uma posição apropriada por meios de movimentos, conceitos, e símbolos cuidadosamente percebidos e acentuados. De facto, o processo da morte física é como nós descrevemos anteriormente: um no qual há auxílio disponível e a única necessidade na morte é a liberação daquela entidade de seu corpo por aqueles em torno dela e o louvor do processo por aqueles que sofrem. Através destes meios, pode a mente/corpo/espírito, que experienciou morte física, ser auxiliada, e não pelas várias percepções de rituais cuidadosos e repetidos.
51.7 QUESTIONADOR: Você falou anteriormente de velocidades rotacionais de centros de energia. Estou correto em supor que isto é uma função do bloqueio do centro de energia e, quanto menos bloqueado estiver, maior a velocidade de rotação, assim indicando maior influxo de energia? RA: Você está parcialmente correto. Nos primeiros três centros de energia, um completo desbloqueio desta energia criará velocidades de rotação. Na medida em que a entidade desenvolve os centros de energia mais altos, entretanto, estes centros irão, então, começar a expressar suas naturezas através da formação de estruturas de cristais. Esta é a forma mais alta ou mais balanceada de ativação de centros de energia, já que a natureza espaço/tempo desta energia é transmutada para a natureza tempo/espaço de regularização e balanceamento.
51.8 QUESTIONADOR: O que você quer dizer com estruturas de cristais? RA: Cada um dos centros de energia do complexo físico pode ser visto como tendo uma estrutura cristalina distinta na entidade mais desenvolvida. Cada um será de alguma forma diferente, bem como, em seu mundo, nenhum par de flocos de neve é igual. Entretanto, cada um é regular. O centro de energia vermelho geralmente está na forma da roda raiada. O centro de energia laranja na forma de flor contendo três pétalas. O centro amarelo novamente em uma forma arredondada, de muitas facetas, como uma estrela. O centro de energia verde, algumas vezes chamado de forma de lótus, o número de pontos de estrutura cristalina dependente da força deste centro. O centro de energia azul, capaz de ter talvez cem facetas e capaz de grande brilho piscante. O centro índigo, um centro mais quieto que tem a forma básica triangular ou de três pétalas em muitos, apesar de que alguns adeptos, que balancearam suas energias mais baixas, podem criar formas com mais facetas. O centro de energia violeta é o menos variável e é, às vezes, descrito em sua filosofia como de mil pétalas, já que é a soma da totalidade da distorção do complexo mente/corpo/espírito.
51.9 QUESTIONADOR: Agora eu sinto uma sensação no centro índigo. Se este centro estivesse totalmente ativado e de nenhuma maneira bloqueado, eu então não sentiria nada ali? RA: Esta questão, se respondida, infringiria na Lei da Confusão.
51.10 QUESTIONADOR: Imediatamente após a morte do corpo físico, você declarou que o, eu acredito estar correto ao dizer isto, corpo primariamente ativado é o índigo, e você declarou que este é o produtor-de-formas. Por que isto é assim? Você pode responder isto? RA: O corpo índigo pode ser visto como sendo um análogo para energia inteligente. Ele é, no microcosmo, o Logos. A energia inteligente da totalidade do complexo mente/corpo/espírito tira sua existência da infinidade inteligente ou do Criador. Este Criador deve ser entendido, tanto no macrocosmo quanto no microcosmo, como tendo, como nós já dissemos, duas naturezas: a infinidade não potencializada que é inteligente; isto é tudo o que há. O Livre arbítrio potencializou tanto o Criador de todos nós quanto nós próprios, como co-Criadores, com a infinidade inteligente que tem vontade. Esta vontade pode ser utilizada pelo corpo índigo, ou produtor-de-formas, e sua sabedoria então usada para escolher o locus apropriado e o tipo de experiência que este co-Criador ou sub-sub-logos, que vocês chamam tão descuidadosamente uma pessoa, usará.
13 de maio de 1981 nota: a expressão Self refere-se ao Eu (pessoa), que nem sempre foi traduzido nos livros. https://oevento.pt/2017/04/20/a-lei-do-uno-os-5-livros-e-o-resumo/