O CÁLICE DO AMOR
A espiral da Deusa como um processo de transmutação
As mulheres estão mais abertas para receber as novas energias que nos chegam. Os homens devem aprender a crescer nesse processo para integrar as energias da espiral. Entender o vórtice de conversão-inversão-coração como estrutura de energia é o aspeto masculino, senti-lo é o vórtice do feminino.
Até agora os nossos aspetos menos saudáveis acumularam-se dentro do nosso plexo solar. Muitas vezes nós escolhemos receber do que dar, empurrando ou reprimindo alguém. Os aspetos saudáveis do plexo solar podem ser vividos pela ação corajosa sob a proteção da orientação das energias divinas, para reentrarmos num estado de dar e receber saudável. Agressividade, pressionar e manipulação são expressões da velha sociedade. No novo tempo nós gostamos de dar e receber em equilíbrio. Muitos de nós têm grande dificuldade com o receber verdadeiramente. Muitas vezes sentimos inferioridade e/ou a recusa e, por isso, aceitamos ou totalmente rejeitamos o conceito de receber.
Podemos usar os braços para uma melhor compreensão desta dinâmica: vocês veem a energia que flui como um círculo. Com a mão esquerda recebemos e com a mão direita damos e, por isso, a energia flui através dos nossos corações. É a forma do Ankh e nós fomos criados com esta configuração.
Ser um CÁLICE DO AMOR significa realmente ser e de dominar ambos os fluxos de energia. Muitas coisas ainda estão a levar-nos ao desequilíbrio e sentimos emoções negativas, em vez do Amor, o que nos faz sentir esgotados e exaustos. Assim, ser verdadeiro ganha importância sobre as nossas ações.
Nos relacionamentos, muitas vezes ficamos e somos magoados – começando na infância. Tudo isso fica registado em nós, e começamos a fechar os nossos corações mais e mais, endurecendo pelo “não-perdão”. Isto bloqueia o fluxo da energia da Luz e do Amor dentro das nossas células – “Tão profundamente temos sido magoados, ninguém pode perdoar isso” – é o que nos permitimos pensar. A verdade é que isso não tem nada a ver com a outra pessoa! É apenas o nosso próprio processo, é sobre nós mesmos. Aqui, a lei do livre-arbítrio entra em jogo novamente. “Eu trago o meu poder de volta para mim!” Se eu me perdoar, eu liberto-me.
O perdão traz-nos de volta o nosso próprio equilíbrio interior
A espiral de energia da Deusa ativa a lei do perdão e a chave é um coração aberto. Quando Jesus disse: “Eu sou o caminho, a vida e a Ascensão”, ele criou os padrões na matriz etérica que prepararam a nossa Ascensão. A energia da Luz da Consciência Espiral da Deusa é capaz de fluir nos nossos seres, quando estamos num estado feminino de recetividade da nossa Presença EU SOU. Na Consciência da Espiral da Deusa podemos curar o passado e criar o futuro a partir do momento presente – o Agora.
A energia da Deusa é um elemento muito importante nesse processo. A Confederação Galáctica, por exemplo, é ela própria a consciência em espiral que integra as suas energias através da forma da espiral. A energia flui através dos nossos chacras como as cores do arco-íris. Nós somos esse arco-íris, é tão simples.
Os conselhos da Deusa: beber muita água de alta qualidade pura (nota do autor deste site: beba também água alcalina, isto é, com o pH > 7,4).
Podemos entrar em contacto com a presença da Deusa de muitas formas.
A energia da Deusa flui de forma mais fácil e mais intensa através dos corpos femininos e masculinos, se os corpos se moverem ritmicamente. O elemento do Amor é o ar e rodeia todos os lugares. Dançarmos ao som de música maravilhosa eleva-nos para além do tempo e do espaço e fortalecemos a nossa capacidade de trabalhar com a energia da Deusa ao treinarmos o sinal da rendição, da dança e da escuta. Na água, a energia move-se em ondas num piscar de olhos, de modo que pode conectar-se com a Deusa ao nadar ou apenas sob o Sol na praia.
A Mãe Terra é nossa Mãe sagrada, o elemento da água expressa as suas emoções. O nosso corpo contém todos os cinco elementos do corpo planetário da nossa Mãe. A presença da Deusa homenageia todos os cinco elementos. Todos eles devem estar em equilíbrio quando recebemos e damos na era da nova vibração. Demasiado fogo, por exemplo, reflete-se como abrupto e destrutivo, demasiada água faz transbordar as emoções e demasiada terra reflete-se na concentração excessiva num Pólo ou noutro, uma vez que, posteriormente, haveria demasiada estabilidade. Voar sem estarmos ancorados tira-nos dos nossos corpos e nós começamos a sentirmo-nos como se não estivéssemos aqui.
Abrace a Pureza, a Divindade e o Sacerdócio das Energias do Divino Feminino
Em tempos passados, as mulheres tinham de se esconder, a fim de serem capazes de celebrar os elementos e as cerimónias dos ciclos do ano – como as colheitas, por exemplo. Durante os períodos de supressão muitas vezes esquecíamos-nos de realizar estas cerimónias, mas elas são tão sagradas. A vida torna-se uma celebração assim que a percepcionamos como sagrada. O Fogo energiza-nos, assim como dançar ou nadar em águas abertas.
Agora o chamamento das nossas antigas Irmandades e Fraternidades está a alcançar os nossos corações, ficando cada vez mais elevados. Somos chamados a voltar a entrar nos nossos círculos sagrados. Dentro do círculo sagrado não há nenhuma daquelas coisas como “mais importante / menos importante” ou “superior / inferior”. A energia move-se em harmoniosa perfeição, unidade e conectividade.
A Irmandade não tem origem do plano físico. A verdadeira origem da Irmandade está no reino etérico.
No início era, de facto, uma banda do Amor entre as Deusas para venerar os aspetos umas das outras e, por isso, sucedia entre a Deusa Nephtys, ISIS, Bastet, Sekhmet, Hathor e outras.
Mais tarde, o movimento lentamente chegou à sociedade, mas apenas nos momentos em que a evolução mostrou uma face dourada.
Então, o que significa a Irmandade? É uma comunidade de mulheres ou homens e mulheres que mantêm um pilar de Luz da presença EU SOU – daí as energias mutuamente amplificarem as forças umas das outras, ao invés das enfraquecerem. Os limites saudáveis levam ao reforço mútuo da presença de Alma. Num determinado momento, uma das mulheres pode ser um canal e todas com as outras a apoiarem-na e, no momento seguinte, outra é um canal e novamente o restante grupo apoiá-la-á quando as energias fluírem através dela.
As lutas de poder são desnecessárias. Cada UMA está no seu VERDADEIRO PODER DIVINO. É redundante lutar por ele. A Irmandade é baseada no respeito mútuo, no Amor e na Honestidade, Verdade, integridade interior, e no poder Divino com a co-Criação com o Divino para ancorar o espírito Divino e celebrar a vida.
Hoje, nós lentamente crescemos nessa direção. Assim, como todos nós podemos sentir, nós ainda não chegamos lá. Em muitos grupos existem discórdias e diferenças (Cobra também afirmou o mesmo em muitas ocasiões).
Ao voltar a entrar e a aprender a habitar a nossa própria presença da Deusa desenvolvemos o nosso livre-arbítrio nesse sentido e por isso damos à Luz a energia da Harmonia de outra dimensão para aqui.
Antes de cada interação com outros seres humanos é crucial para primeiro conectarmo-nos com a presença da Deusa. Isis encoraja-nos, por um lado, a partilhar o nosso mundo interior e, por outro, REALMENTE aprendermos a ouvir e, é claro, a dançarmos e a cantarmos juntos. Desta forma empoderamo-nos mutuamente.
Homens e mulheres precisam aprender a verdadeiramente a apoiar-se uns aos outros. Também é verdade que às vezes uma mulher pode entender melhor uma outra mulher do que um homem poderia e o mesmo ocorre com os homens. Isis novamente pede-nos para procurar amigos (femininos e/ou masculinos) e participarmos em grupos com a finalidade da troca mencionada anteriormente. Os homens em particular têm a oportunidade de se encontrarem com outros homens sem a necessidade de concorrência, para que eles possam fortalecer-se, capacitar-se e encorajar-se uns aos outros.
As mulheres devem aprender a ver os homens como heróis. Os homens devem aprender a ver as mulheres como deusas.
A Deusa Ísis é a “Filha Divina, Irmã Divina e a Mãe Divina”, o seu nome significa “trono”, ela é a “Senhora das Estrelas” e vem de Sirius. Ela é conhecida como a Deusa dos 10000 nomes, a Deusa do Sol e da Lua. Ela está a trazer a sua Presença Divina de volta para a nossa Consciência e para o planeta com as novas frequências. Ela é uma Deusa muito especial, visto unir a tripla Deusa no seu ser. Ela é a Mãe Divina – a mulher do Divino Feminino na sua conexão com sua sexualidade e sensualidade – tão bem quanto ela encarna a graça e inocência da criança interior. Isto é muito abrangente e difícil de descrever. Ela pode ter muitos temperamentos, como às vezes quando é vista como um gato (como a Deusa-gata Bastet) e ao mesmo tempo ela pode ser gentil.
A Deusa Isis encarnou o corpo de Isis enquanto dançava. Os seus braços moviam-se como cobras. A energia era a da espiral de energia que se move através dos nossos chacras – esta é a dança da Deusa. Ela sentiu a energia a entrar no seu corpo. É uma dança em espiral: as energias da esquerda circulam / manifestam-se / estão ancoradas (aspeto feminino) na energia Shakti, enquanto a masculina é a da direita libertam ao circular – a energia Shiva.
O Ankh é um instrumento da deusa Isis e tem um portal no centro, que simboliza o ponto de entrada do coração. A parte superior pode ser vista como o cálice, o útero feminino, a outra parte como o Falo, e portanto as Energias Divinas da Criação estão unidas e juntas, e estão representadas no Ankh. O útero tem o potencial de trazer o espírito – o sopro da vida – para a matéria, tal como descrito acima.
Nas antigas escolas de mistérios, as iniciações eram feitas com a ajuda do Ankh.
Hoje podemos direcionar a energia através do Ankh para o cálice e muito mais. Sempre que trabalhamos com as ferramentas divinas que ativam o espírito. Por ser um cálice do Amor nós ancoramos o respeito, a atenção e o Amor para o benefício mais elevado de toda a criação.
Isis mostra-nos como podemos consagrar um objeto através do Ankh com todos os elementos.
fonte: conferência de COBRA em 2016
FIM