S05E16 Por Trás do Véu de Segredos
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Episódio com legendas em português do Brasil (para quem não deseja assistir ao vídeo):
revelação cósmica temporada 5 episódio 16
REVELAÇÃO CÓSMICA – POR DENTRO DO PROGRAMA ESPACIAL SECRETO COM COREY GOODE E DAVID WILCOCK
Por Trás do Véu de Segredos
Muito bem.
Bem-vindos ao ”Revelação Cósmica”.
Sou o apresentador, David Wilcock.
Neste episódio, estou aqui com Corey Goode
e com o Dr. Bob Wood.
O Dr. Bob Wood será o nosso foco.
Parte do motivo é que ele
conhece o William Tompkins desde 2009
e sabe muitas coisas sobre o testemunho do Tompkins.
Na verdade, ele é praticamente uma enciclopédia ambulante
do que o Tompkins sabe.
Mas, Bob, você também está contribuindo
com toda uma vida de experiências muito bizarras e interessantes,
relacionadas a esta questão da revelação cósmica.
Vou passar-lhe a bola agora.
Também sei que você tem
algumas informações autobiográficas muito importantes
que gostaria de compartilhar conosco sobre a sua vida,
e que se tornará muito relevante à medida que exploramos a história
de tudo o que aconteceu com você.
Sim.
Na verdade, tudo começou em 1949, na Universidade do Colorado,
quando me formei.
Depois disso, consegui um emprego na Douglas Aircraft Company
durante o verão, pois meu pai era professor universitário
e tinha muito contato com as pessoas
que contratavam engenheiros.
Então, ele…
A Douglas é a mesma empresa
para a qual o William Tompkins trabalhou.
Exatamente.
Era…
Certo.
Àquela época, a Douglas havia se fundido,
criando a McDonnell-Douglas em 1968.
Meu primeiro emprego de verão foi trabalhar com mísseis naquele dia.
Trabalhei para algumas das mesmas pessoas para as quais
o Bill Tompkins trabalhava.
Que loucura.
É uma loucura.
Mas, na verdade…
Você poderia revelar alguns nomes?
Sim.
O Dr. Klemperer era um deles.
Wolfgang Klemperer.
Klemperer, certo.
Ele o chama de Klemp em partes do livro.
Isso mesmo.
Sim.
E o outro era Elmer Wheaton.
Posteriormente, o Elmer Wheaton virou vice-presidente da Douglas,
até ser contratado pela Lockheed.
Após esse emprego de verão, comecei o meu doutorado,
e tive o meu… Fiz uma pausa.
Consegui outro emprego de verão e fui trabalhar
com algumas das mesmas pessoas.
É interessante que, à época,
eu procurei ao meu redor para ver se havia alguma câmara
ou algo secreto.
Disseram-me que não havia nada,
e eu realmente nunca achei nada.
Mas acontece que, mais para o fim daquele verão,
ao mesmo tempo, se eu tivesse prestado atenção,
teria visto o Bill Tompkins trabalhando no fim do corredor.
Não brinca.
Sim.
Depois disso, terminei o meu doutorado
e comecei a trabalhar na Douglas.
Até eles me recrutarem, fui trabalhar no Aberdeen Proving Ground
por alguns anos, na área de balística… Aliás,
dinâmica de projéteis.
Foi uma boa experiência.
Depois disso, pediram-me para escolher uma área.
Escolhi termodinâmica,
porque eles estavam começando a construir… Na verdade,
era a Força Aérea, o M-18 no qual o Bill Tompkins trabalhou.
Era um míssil de lançador à época,
e eles estavam preocupados com o aquecimento
na parte traseira desse míssil de lançador.
Esse era um dos desafios.
Na verdade, no começo,
trabalhei principalmente no míssil Nike-Zeus.
Aliás, contratei o químico Jerry Buss, que é famoso agora, para decidir a quantidade de Teflon que deveríamos colocar nas bordas das asas do míssil para mantê-lo frio.
De qualquer forma, a minha carreira continuou,
entrando na área de gestão aeroespacial.
Gerenciávamos o programa independente de pesquisa e desenvolvimento.
Mais tarde, envolvi-me no projeto da estação espacial.
Em 1993, aposentei-me.
Porém, em 1968, ocorreu um evento estranho
que deu início ao meu envolvimento com OVNIs.
Foi muito simples.
Meu chefe disse: “Tenho que passar um resumo
para a Força Aérea semana que vem.
E eles querem saber, daqui a 10 anos,
como iremos ao espaço e como voltaremos”.
Eu respondi, em tom de piada:
“Ray, por que não lhes contamos
como vários supostos OVNIs fariam isso?”
Ele achou uma ótima ideia
e pediu-me para elaborar isso.
Então, li o primeiro livro sobre OVNIs.
Um livro escrito por Don Menzel, e ele dizia que…
Em 1968?
1968.
Nossa!
Li o meu primeiro livro sobre OVNIs.
Minha conclusão foi que, apesar de o homem ser
um astrônomo famoso,
ele estava obviamente ignorando os dados.
Continuei lendo livros e o resumo foi passado.
Um ano depois, meu chefe estava viajando,
mas os chefes dele pediram-me o relatório habitual
de como estávamos em relação aos contratos
e coisas do tipo.
No fim dessa reunião, ele me disse: “A propósito, Dr. Wood,
não o vemos muito.
Conte-nos o que anda fazendo de interessante”.
Eu disse: “Você não vai acreditar nisso,
mas li 50 livros sobre OVNIs neste último ano,
e concluí que é tudo verdade.
Ou seja, sabemos que há alienígenas vindo aqui
em naves espaciais.
Só não tenho certeza se vamos conseguir
desvendar como elas funcionam
antes ou depois da nossa concorrente, a Lockheed”.
Houve um momento de silêncio. Então, meu chefe disse:
“Do que você precisaria para investigar isso?”
Então, durante o ano e meio seguinte… Aliás,
eles nos deram meio milhão de dólares.
Contratei Stan Friedman, agora famoso na área de ufologia,
para ler os livros e averiguar
se havia algo neles que pudesse nos indicar
como funcionavam.
Tínhamos um laboratório.
Fazíamos testes.
Contratamos um detetive para entrevistar abduzidos
e coisas do tipo. À época, era algo que fugia à regra.
Então, o que você pensou, Bob,
quando entrou em contato com todos esses dados?
Você certamente tem credibilidade e credenciais.
Você analisou esses dados cientificamente.
Você tinha um orçamento de meio milhão de dólares em 1968.
E você via que o público
e a mídia tratavam o assunto como se fosse uma grande farsa,
uma piada.
São apenas “gases do pântano”.
O que você achava disso à época?
Foi aí que publicaram o relatório dos “gases do pântano”,
exatamente nessa época.
Eu estava focado em aprender algo.
Então, virei sócio de organizações que julgava relevantes,
como a MUFON e a CUFOS.
Acabei conhecendo o James McDonald.
Sempre que ele visitava, nós assistíamos
às suas palestras, de modo que me familiarizei
com o trabalho dele.
Foi ele que me disse que eu deveria visitar
o Comitê Condon e dizer-lhes o que eu achava.
Foi o que fiz.
Fui ao Comitê Condon.
Perguntei ao Condon e ao comitê dele:
“Vocês sabiam que estamos fazendo um estudo?
E achamos uma forma de construir um OVNI
que poderia funcionar.
Ele poderia planar no campo magnético da Terra”.
Falei sobre os projetos.
A conclusão foi que não funcionaria,
pois não era prático.
Porém, no fim da visita, decidi
que escreveria uma nota ao Professor Condon,
uma nota devidamente aprovada.
Além disso, sugeri a ele
que dividisse sua equipe em duas partes,
a dos que acreditavam e a dos céticos.
Ele recebeu essa carta.
Também decidi enviar uma cópia dessa carta
a todos os membros do comitê dele.
E mencionei isso.
Ele ficou tão bravo, que ligou
para o James S. McDonald e pediu-lhe que me demitisse.
Sério?
Sim.
Eu não soube disso até meses depois,
quando o meu chefe, o vice-presidente,
disse que ele teve que lidar com isso.
Basicamente, o James McDonald
não queria ter um professor universitário
dizendo-lhe o que fazer.
E eu obtive todas as assinaturas de aprovação
exigidas antes de enviar essa carta.
Você poderia… Para os telespectadores…
Tenho certeza de que vão comentar se eu não disser algo.
Você poderia explicar quem é o James McDonald?
O James McDonald foi um dos cientistas,
aliás, físicos atmosféricos
que se aprofundaram em casos individuais,
principalmente os casos captados por radar.
Todos os casos físicos.
Ele os reuniu de forma muito eficaz,
chegando a relatar ao Congresso que se tratava claramente…
Que havia objetos lá.
O Jim McDonald e eu nos tornamos bons amigos e colegas.
Fiquei muito abalado ao descobrir que ele havia se matado
alguns anos depois.
Nunca poderia imaginar algo do tipo.
Mas, na verdade… Foi…
Você acha que realmente foi suicídio?
Digo isso porque, muitas vezes, esses caras “suicidam-se”.
A minha conclusão é que, considerando todo o trabalho
confidencial feito pela CIA para influenciar pessoas
com drogas psicotrópicas e similares, tudo é possível.
Mas algo me dizia que o McDonald
era muito interessante. Eu o conhecia
bem o bastante. Uma vez, estava passando por Tucson
a negócios e fiz uma parada, pois ele queria me encontrar
no aeroporto.
Analisamos as provas e ele disse:
“Bob, acho que descobri… Acho que finalmente descobri
como funciona”.
Recapitulando agora, Eu inclui o
que ele tinha achado… o que ele tinha achado
nos documentos confidenciais que diziam que realmente
recuperamos várias naves.
Àquela época, isso teria sido uma revelação enorme.
Mas ele não me contou isso.
Disse apenas que havia finalmente descoberto o que estava acontecendo.
Foi a última notícia que tive dele.
Logo em seguida, ele apareceu morto.
Sim, isso é muito suspeito.
É muito fascinante
tê-lo aqui, abrindo uma janela
para essa história do Projeto Blue Book
e tudo o que o governo obviamente
encobriu.
E você recebeu o mesmo orçamento
do Relatório Condon, embora as suas descobertas
obviamente não tenham sido divulgadas pela mídia
da mesma forma.
Na verdade, o motivo disso
é que o McDonald era… Ele colocava muita pressão.
Ele me disse: “Dr. Wood, por todo o trabalho que está fazendo,
você deveria relatá-lo ao Congresso”.
Organizou tudo para que eu participasse de um comitê do congresso.
Aliás, recebi um convite deles.
Consultei os meus chefes e disse:
“Vocês estão me tratando muito bem.
Sou diretor adjunto e parece que tenho uma bela carreira
à minha espera.
E tenho esta oportunidade de testemunhar diante do Congresso”.
Um dos vice-presidentes, que era mais ou menos meu amigo,
disse: “Nunca ouvi falar
de alguém que tenha se beneficiado
após dar um testemunho ao Congresso.
Então, pensei bastante a respeito
e decidi que não o faria.
Além disso, mais ou menos à mesma época,
perdemos o programa MOL,
mas surgiu a oportunidade de participar da licitação de
um programa de defesa contra mísseis.
Eles ainda não tinham especialistas em radar.
Além disso, nesse projeto,
sabíamos que estávamos gastando muito dinheiro
em uns quatro ou cinco aspectos, mas não sabíamos se estávamos
nos aproximando de uma resposta.
Então, todos concordamos parar.
Paramos tudo em 1970.
1970.
E eu fiz um pacto com o Stan Friedman
de que nunca falaríamos sobre isso.
O plano era escrever ao governo, contando tudo o que havíamos feito,
mas os nossos chefes decidiram que não,
pois perderiam lucros.
Decidiram não contar ao governo que estávamos mexendo com isso.
Então, tornei-me especialista em radar na área de defesa balística contra
mísseis nos 10 anos seguintes.
Isso acabou sendo muito interessante,
pois me deu autorização de alto nível para ter acesso a certas coisas.
E a CIA era um cliente, pois queria estudar o programa de defesa
contra mísseis da União Soviética.
Minha carreira prosseguiu até eu ser designado
à estação espacial.
Nos 10 anos seguintes, trabalhei em uma estação espacial,
foi muito divertido.
Ela está em órbita agora.
Você está falando da Estação Espacial Internacional,
a EEI?
Sim.
Sim.
Isso foi…
Qual era a sua função no desenvolvimento da EEI?
Minha função era tentar baratear os custos
e melhorar os prazos, a qualidade e a segurança da estação espacial
com tecnologias avançadas.
Na verdade, era algo de baixa tecnologia,
pois era feito de alumínio.
Sabe?
É o material mais barato.
A questão era: Poderíamos pegar
essas coisas altamente sofisticadas que eu gerenciava
e obter algum benefício delas se as colocássemos
na estação espacial?
Porém, minha carreira foi muito convencional,
exceto pela parte que aconteceu
quando trabalhei no programa de OVNIs.
E depois, quando me aposentei.
Porém, no processo de descobrir informações confidenciais,
trabalhei com um cara em uma câmara
que tinha interesse em mediunidade.
Ele me apresentou ao Russell Targ e ao Harold Puthoff,
da Universidade de Stanford.
Fizemos uma visita a Stanford,
onde fomos expostos ao conceito de visão remota e…
No Centro de Pesquisa de Stanford, quando eles estavam pesquisando
esse tipo de fenômeno?
Sim, quando estavam pesquisando isso.
Nossa!
Isso foi nos anos 80.
Aliás, esse cara na câmara disse:
“Por que não apresentamos uma proposta ao James McDonald
para tentarmos fazer um experimento, uma sessão de visão remota
coordenada.
Fizemos isso.
Na visão remota, seleciona-se um alvo, uma pessoa,
e, na hora certa, pede-se a essa pessoa
que descreva o alvo, que ela nunca viu.
Qual seria um bom exemplo de alvo?
Podia ser um navio afundando no oceano.
Certo.
Ou um novo tipo de radar em um navio
que não conseguimos observar direito.
Certo.
Porém, nesse caso em particular,
uma das coisas que nunca haviam sido feitas
era o uso das coordenadas.
Eles pegavam as coordenadas de latitude
e longitude, escrevendo-as
em um pedaço de papel.
Em seguida, pede-se ao visualizador remoto
que descreva essas coordenadas, quais são essas coordenadas.
Então, estão pesquisando fenômenos mediúnicos,
intuitivos.
Sim.
Isso mesmo.
Fizemos isso.
Aliás, o James S. Mcdonald
buscou a assessoria jurídica de seus advogados.
Ele nos deu US$25.000 para fazer isso.
Posteriormente, descobriram o que ele fazia.
Nunca mais.
Mas essa é só uma pequena parte de tudo o que fiz.
No entanto, conheci Harold Puthoff,
que me expôs ao fato de que havia pessoas
que estavam analisando as coisas pelo ângulo da mediunidade.
Tornei-me membro ativo da SEC, a Sociedade
de Exploração Científica, um grupo de professores universitários,
geralmente, dispostos a pensar de forma inovadora.
De qualquer forma, aposentei-me em 1993,
após anos do que eu chamava de diversão, uma carreira bem-sucedida,
começando pelos mísseis e terminando na estação espacial.
Além de muita diversão com trabalhos confidenciais.
Eu não poderia ter tido uma carreira melhor.
Então, em 1995, um antigo amigo,
Stan Friedman, o meu primeiro chefe,
veio até mim e disse:
“Tenho um fax aqui que parece um documento confidencial.
Recebi-o de um cara chamado Don Berliner,
que trabalha nessa área”.
Ele disse que era tipo um fax.
O título era “Entidades Extraterrestres e Recuperação e Eliminação
de Tecnologias”.
Ele me perguntou se eu gostaria de autenticá-lo.
Nossa!
E eu disse: “Claro!
Não estou fazendo nada mesmo”. Então,
fiz uma visita e obtive cópias de alta qualidade
desse documento, que era um Manual de Operações Especiais
básico, replicado em detalhes.
Fui falar com o cara da seção de impressão
e mostrei-lhe o documento.
Ele o leu.
Tinha o carimbo de confidencial, o que era um pouco estranho, mas…
Certo.
Sim.
Chegar no cara e dizer: “A propósito,
tenho um documento confidencial aqui”.
Isso nunca dá certo.
Fico surpreso que ele o tenha tocado.
Ele o leu.
Depois, ele o colocou na mesa e disse: “Com base no conteúdo,
eu diria que obviamente se trata de uma farsa.
Porém…”
Com base no “conteúdo”.
Sim.
Com base no… Ele disse: “Porém,
observando os detalhes da fonte que era usada nessa área…
Além disso, as caudas do F e do G
são muito relevantes neste caso.
E também notei que há três
Zs maiúsculos neste documento”.
E eu perguntei: “E o que tem isso?”
Ele respondeu: “Quando se utiliza
um sistema de impressão por estampa quente,
letras raramente usadas, como o Z,
acumulam sujeita e não são impressas corretamente.
Às vezes, surgem documentos
nos quais os Zs ficam ligeiramente
em alto-relevo.
Encontrei três Zs neste documento
em alto-relevo.
Portanto, sei que foi impresso
por estampa quente, método usado naquele período, 1954”.
Ele acrescentou: “Isto obviamente foi impresso
em uma das nossas impressoras, seja em um porão
do Pentágono ou bem aqui neste prédio.
Sim.
Porque ele estaria familiarizado com a tipografia,
a diagramação dos elementos na página,
o posicionamento das datas, tudo.
Certo.
De qualquer forma, meu filho, que havia conhecido o Stanton Friedman
quando tinha 15 anos, começou a interessar-se por essas coisas
e virou meu parceiro.
Demos uma palestra em um dos encontros de ufologia,
em Connecticut.
Nesse encontro, a resposta foi:
“Nossa, esta é a primeira vez que vemos algo
que parece ter sido avaliado analiticamente
e possui uma certa autenticidade que é excelente”.
Então, declarei que me tornaria um autenticador
de documentos.
Porém, enquanto isso, outra pessoa
veio à tona que o Stan Friedman conhecia.
Era o Timothy Cooper, que vivia em Big Bear Lake.
Ninguém jamais havia visitado o Timothy Cooper.
Então, o Stan pediu-me para visitá-lo,
pois eu morava mais perto dele, no Canadá.
Concordei.
Fui visitar o Timothy Cooper.
Ele me disse que estava feliz
por alguém ter dado importância ao fato de que ele possuía
documentos confidenciais vazados.
Ele me contou todo o histórico desses documentos.
É uma história meio longa.
Mas, resumindo, isso me fez famoso
no ramo de autenticação de documentos.
Então, pude estabelecer essa área como sendo a minha especialidade.
Durante esse processo, Joe Firmage pediu-me para fazer um…
Aliás, para autenticar seus documentos
e…
Sério?
Sim.
Sim.
Para quem não sabe, Joe Firmage
é um cara com muito dinheiro
que surgiu no fim dos anos 90,
querendo financiar investigações relacionadas a OVNIs.
Isso mesmo.
Certo.
Então, você trabalhou para ele?
Não quero dizer nada neste programa
que não seja apropriado,
mas acho que o que aconteceu pode ser compartilhado.
O que aconteceu foi que o Joe Firmage
havia ouvido falar que eu estava tentando
autenticar alguns documentos.
Ele veio até mim do nada
e disse: “Olá, sou Joe Firmage”.
Ele disse: “Tenho um iate em Newport Beach.
Você mora em Newport Beach.
Será que… Se eu pudesse autenticá-los,
você estaria interessado em emprestar-me esses documentos?”
Eu disse que pensaria a respeito.
Eu chamei… E ele disse:
“Se quiser me investigar, procure o Harold Puthoff,
ele me conhece”.
Desliguei o telefone e liguei para o Harold,
para perguntar quem era aquele cara.
Ele me disse que era uma boa pessoa.
E…
Ele não roubou os documentos, certo?
Isso mesmo.
Isso acontece muito.
Enquanto isso, durante essa conversa,
o Joe perguntou-me quanto eu achava que eles valiam.
Eu disse que não sabia.
Talvez milhões.
De qualquer forma, fui à reunião.
Enquanto isso, minha esposa não entendia
por que eu dedicava tanto tempo à ufologia desde que me aposentara.
Então, fui a essa reunião e o Joe analisou
os documentos.
Ele disse: “Isto é exatamente o que eu quero, Dr. Wood.
Eu gostaria de pegar emprestado estes documentos,
autenticá-los e, se forem autênticos,
quero imprimir 2.000 cópias para você,
conforme as suas especificações, e você os terá de volta”.
Eu disse: “Joe, essa é a sua proposta?”
Ele disse: “Não.
Esqueci-me de algo”.
Ele abriu sua maleta e retirou um cheque de US$500.000
no meu nome.
Minha nossa!
Liguei para o meu filho,
e não conseguimos achar um motivo para recusar a oferta.
Sim.
É difícil recusar algo assim.
Sim.
Sem apegos.
Corri para casa e mostrei o cheque a minha esposa.
Ela me perguntou como tinha sido
a reunião, e eu disse: “Aqui está a resposta”.
Ela perguntou: “Como você sabe que isso vale algo?”
Então…
Depois disso, ela provavelmente parou de se preocupar
com o seu interesse em ufologia.
Isso mesmo.
Exatamente.
Sim.
Nós pesquisamos.
O cheque era do mesmo banco que o meu.
Segunda-feira de manhã, corri lá.
O cheque era válido.
Liguei para o Joe e perguntei-lhe
se ele queria prosseguir.
Ele disse que sim.
Ele disse: “Quero que faça isto.
Deposite o cheque”.
No fim das contas, o cheque era mais que válido.
O Joe fez tudo que disse que faria.
Imprimiu tudo, ajudou… Fez sua empresa
colaborar comigo e com o meu filho nessa pesquisa.
Ele gostou tanto dessa ideia
de segredo, do país e por aí vai,
que ele queria fazer um documentário para a televisão
intitulado “O Segredo”, no qual compartilharíamos
os ingredientes básicos dos nossos procedimentos
de autenticação.
Só para esclarecer, não estamos falando
do filme “O Segredo”, que diz
que você pode pedir ao universo todo o dinheiro que quiser
e o universo proverá esse dinheiro?
É um filme muito diferente.
Chama-se…
E um segredo diferente.
O título completo do filme
é “O Segredo: provas de que não estamos sozinhos”.
Certo.
Então, como você ficou sabendo do trabalho do Corey Goode?
Vamos mudar um pouco de assunto.
Você ouviu falar dele na Internet
ou como descobriu o que ele estava relatando?
Na verdade, não tinha ouvido falar do Corey Goode
até um ano atrás.
Certo.
Sim.
E o motivo disso foi que eu…
Na verdade, isso tem a ver com o Bill Tompkins.
Conheci o Bill Tompkins em 2009.
Ele me disse que estava tentando escrever sua autobiografia
havia quase uma década.
Disse que havia tentado vários editores e escritores,
mas eles nunca conseguiram extrair nada que pudesse resultar
em um livro.
Ele queria saber se eu estava disposto a tentar.
Então, começamos a nos conhecer melhor,
e eu passei pelo processo de realmente pegar
as palavras que o Bill havia começado
e transformá-las em um livro.
Esse não é um processo trivial.
Porém, quando o livro, “Selecionado pelos Extraterrestres”,
foi publicado, Michael Salla,
um pesquisador e autor muito famoso,
acabara de publicar um livro sobre o Programa Espacial Secreto.
Ele disse que queria entrevistar o Bill Tompkins
e pediu a minha ajuda.
Decidi que queria saber algo sobre o Salla
antes de ajudá-lo.
Embora eu o conhecesse havia alguns anos,
não havia lido seu trabalho recente.
Comprei seu livro, “O Programa Espacial Secreto”,
e foi nele que vi o seu nome pela primeira vez, acho…
Foi a primeira vez que ele surgiu para você.
Sim.
Eu li o livro
e disse: “Nossa!
Isso envolve muito mais que eu pensava.
Nunca imaginei que pudesse haver
um programa espacial secreto.
Mas aí, quando comecei a pensar
em tudo o que o Bill havia me mostrado, todas as imagens
que ele havia desenhado em 1954 de uma nave de um quilômetro
de comprimento que pode ter sido o começo de um programa da Marinha
que pode ter se tornado algo como o “Sentinela Solar”,
supostamente um de vários programas espaciais
que podem realmente existir.
Portanto, foi só no ano passado que a minha mente
conseguiu entender o conceito de que programas espaciais secretos
podem realmente ter existido.
Aliás, se tem uma coisa
que aprendi e que não sabia cinco anos atrás,
é o nível absurdo de sigilo neste governo
quanto a este e outros assuntos.
É absolutamente absurdo que as pessoas… Digo,
se você tentar contar a alguém que os nazistas tinham uma base espacial
no lado escuro da lua em 1945,
eles vão olhar para você como se você fosse de outro mundo.
Desenvolvi uma técnica.
Se eu conseguir convencê-lo de que os nazistas tinham
uma base espacial na lua em 1945, você acreditaria em todas as coisas
que pretendo contar-lhe?
Corey, o Bob chegou hoje
com uma folha de papel impressa,
em alta resolução, contendo um diagrama feito pelo Tompkins
de uma dessas naves com as quais estava trabalhando.
Uma das naves em formato de charuto.
Em formato de charuto, modular.
Vários bloquinhos que se encaixam uns nos outros
e criam uma dessas naves.
O que você sentiu quando viu isso?
Na verdade, antes de ver isso,
eu trabalhei com um artista para retratar uma dessas naves,
e as duas eram muito similares.
Sério?
Muito similares.
E elas eram de fato muito modulares.
Tudo era… Toda a parte do meio
da nave era… As paredes podiam aproximar-se
ou podiam ser afastadas de volta,
e havia câmaras modulares para pesquisas.
Então, muito do que ele projetou realmente foi construído.
Uma das coisas que me anima
é o fato de que as coisas que ele…
Tudo o que ele disse ter feito, a parte que pude confirmar,
estava preciso e correto.
Todo mundo que ele disse que conhecia, eu também os conhecia.
E a documentação dele é incrível.
É uma loucura.
Eu não diria inacreditável.
Digo, é completamente crível.
É… E você verificou tudo.
Mas o fato, por exemplo,
de ele trabalhar em um “think tank”.
Era assim que ele dizia, “think tank”, em vez de câmara.
Ele estava em um “think tank” com Klemperer e Wheaton.
De vez em quando, eles recebiam ligações da Marinha.
Segundo ele, uma das pessoas que ligavam para ele
era o Bobby Ray Inman.
Investiguei para descobrir que idade ele teria,
e isso teria acontecido no início de sua carreira,
quando era um tenente, talvez, ou algo assim.
Esse era o cara que dizia ao grupo do Tompkins
o que fazer em seguida.
Então, juntando-se isso ao fato
de que essa nave de um quilômetro lembra um pouco
algo que a Marinha talvez tenha construído depois,
isso seria consistente com o envolvimento
da Marinha nesse processo.
A grande diversidade de coisas com as quais o Tompkins trabalhou na TRW
é incrível, na minha opinião.
E ele disse que eles tinham autorização
para pesquisar qualquer coisa que fosse interessante no mundo todo.
Por exemplo, como as pirâmides realmente foram construídas?
Como manter alguém vivo para sempre ou por tanto tempo
quanto os faraós viviam?
Como fazer isso?
Nada estava fora de limites.
Como funcionam os OVNIs?
E, é claro, uma das coisas que mais surpreendem as pessoas
é que o Bill… Seu testemunho direto,
o fato de que a Rand Corporation foi formada especificamente
pela Douglas para estudar o problema dos alienígenas.
Nossa!
Sim, isso é muito importante.
Sim.
Mas o meu comentário sobre a Rand
seria que acho que eles modificaram bastante
seu propósito original.
Acho que, no começo, eles contrataram dois grupos.
Ele decidiram que um grupo de pessoas
receberia os dados reais supostamente recuperados
pela Marinha após a queda da Batalha de Los Angeles.
Também havia um grupo de pessoas
composto por cientistas céticos
que estariam dispostos a fazer a pergunta do que seria necessário
para a existência de vida inteligente.
Como fazer isso?
Acontece que meu tio, do lado da minha primeira esposa,
era funcionário da Rand na segunda categoria.
Nós dois tivemos várias conversas de primeira mão,
ele era o típico físico cético.
Ele tentou provar para mim que era impossível viajar mais rápido
que a velocidade da luz.
Que nada aconteceria.
Agora, o Bill Tompkins está dizendo
que havia outra parte da Rand estudando os dados reais.
Porém, ele não sabia mais nada
sobre o que a Rand estava fazendo.
Ele só sabia o que ele estava fazendo na câmara.
E o que ele fazia na câmara dependia muito
do que eles o mandavam fazer.
Acho que ele nunca alegou ter visto peças recuperadas.
Acho curioso o momento que Tompkins escolheu
para vir à tona.
Sim, você disse que ele trabalhou nesse livro
por 10 anos.
Mas temos o Corey, que recebeu instruções
dizendo que várias pessoas dos bastidores
viriam à tona para corroborar
o que ele relatou.
Estou muito curioso para saber o que você acha…
Digo, você disse que o livro do Tompkins
não teve nenhum envolvimento com os serviços de inteligência
nem nada do tipo.
Mas, pelo que você sabe, você tem autorização para contar
o que quiser.
Você tem autorização para divulgar isso?
Eu?
Sim.
Sim.
Tenho autorização para dizer o que quiser.
Certo.
E o único risco que me preocupa
é que não quero dizer nada
que possa resultar em um processo por calúnia ou difamação.
Mas fora isso, estamos…
Com certeza, há outras coisas confidenciais
com as quais você trabalhou que não se encaixam neste assunto.
Na verdade, a única coisa confidencial
com a qual trabalhei não era nada incrível.
Como éramos especialistas em defesa contra mísseis,
esse grupo que eu gerenciava era de especialistas em defesa
contra mísseis da União Soviética, e era isso que eu estudava,
como os soviéticos se defendiam dos nossos mísseis.
Nada de especial.
É normal que exista um programa desse tipo.
Ele seria confidencial em relação aos detalhes
de como seria feito e do fato de que, na verdade, algumas das ideias deles
eram melhores que as nossas.
Isso seria confidencial.
Nós também conversamos…
Talvez eu esteja mudando o foco um pouco ao dizer isto,
mas o Tompkins disse-me que ainda estava nos bastidores.
Ainda não entendi por que o Bill não me conta
100% de tudo.
Ele me disse que ainda… Parece
que ainda o convidam para a Conferência Ocidental anual
da Marinha, com autorizações
que lhe permitem entrar em cômodos onde ele não deveria estar.
Aliás, isso aconteceu este ano.
Determinaram que, mesmo na idade dele,
ele ainda está disposto a ouvir sobre essas coisas
que ninguém mais sabe.
Ele entrou em um cômodo onde viu informações
sobre o “Sentinela Solar”.
Sério?
Sim.
Em um desses encontros confidenciais?
No último que ocorreu.
Sério?
Sim.
Nossa!
Só havia empreiteiras lá.
Então…
Você sabia que o Corey trabalhou no “Sentinela Solar”?
Sim.
Presumi isso.
Sim.
Esse era um projeto dos anos 80.
Mas você lidava com as empreiteiras
no programa?
Não.
Havia os civis.
Havia os civis, que eles chamavam de cabeças de ovo,
cientistas e engenheiros, gente do tipo,
mas eles nunca mencionavam
para que empresa trabalhavam,
nem se realmente trabalhavam para uma empresa
ou se haviam sido recrutados.
Então, não sei se essas pessoas
trabalhavam nessa área de defesa…
Mas as missões que você recebia
geralmente não lhe davam muitas informações
sobre a estrutura de gestão.
Certo.
Certo.
Não aprendíamos muito sobre nada que estivesse
uma camada acima de nós.
Aprendíamos um pouco
sobre as pessoas com as quais trabalhávamos,
mas as informações não fluíam livremente
quanto à estrutura de comando.
Se o Tompkins continua participando desses encontros
e ainda possui sua autorização,
e você acredita nisso…
Sim, não acho que ele fique sabendo de nada específico
regularmente.
Ele alega que o Webster ordenou-lhe que contasse tudo.
Acho que isso está no verso do livro.
Certo.
Quem é esse Webster?
Um almirante que ele conhecia pessoalmente,
de quando vivia em Oregon, talvez.
Um almirante aposentado.
E ele disse: “Conte tudo”.
É por isso que o Bill sente-se à vontade para contar tudo.
Gostaria de pedir-lhe uma breve opinião
sobre como foi a sua experiência
ao deparar-se com o relato do Corey
e ver tantos cruzamentos com as informações
que você vinha coletando do Tompkins
nos últimos sete anos.
Como foi isso para você?
Concluí que o seu envolvimento pode muito bem
ter sido o resultado do que o Tompkins
talvez tenha começado.
Mas acho que não tinha como
o Tompkins conseguir acompanhar isso em detalhes.
Realmente não acho que ele… E eu falei com ele hoje,
aliás.
Não lhe fiz essa pergunta,
mas acho que ele não sabia nada sobre um programa espacial
da Marinha enquanto ele estava em desenvolvimento.
Muito bem.
Esgotou-se o nosso tempo
para este episódio de ”Revelação Cósmica”.
Espero que tenham gostado.
Essa é uma janela muito valiosa para a história da ufologia.
E temos aqui alguém que esteve
na linha de frente desta batalha pela revelação completa,
que eu realmente acredito que vamos ter,
e este programa faz parte desse processo.
Sou David Wilcock e estou aqui com o Dr. Bob Wood e Corey Goode.
Obrigado por assistir!
REVELAÇÃO CÓSMICA
POR DENTRO DO PROGRAMA ESPACIAL SECRETO COM COREY GOODE E DAVID WILCOCK