O Paradigma Científico e Consciencial.
A Ciência Convencional tem seu atual paradigma newtoniano-cartesiano (mecanicista) no rumo de certo esgotamento, apesar de resistências das mais diversas procedências. Tais resistências faz o Homem sonegar informações ou se silenciar diante do que lhe é incompreensível, assim como nos problemas em que seja impotente ou que ainda não disponha dos recursos para a solução.
O tradicional paradigma newtoniano-cartesiano mantém os cientistas numa sistemática ignorância do parapsiquismo consciencial, da interdimensionalidade etérea, dos complexos individuais e coletivos com suas manifestações fenomenológicas e respectivos princípios naturais. Nesse desconhecimento do parapsiquismo alegam que os enigmas da vida residem somente nas ciências naturais do corpo físico e no desenvolvimento das células, afastando-se voluntariamente de realidades mais sutis, profundas e promissoras para a evolução mais consciente, deixando essa grande lacuna nos entendimentos humanos e científicos.
Dentre as resistências da atual sociedade científica ainda imatura e materialista, destaca-se a carência de discernimento e perspectiva ao estabelecer prioridades em pesquisas básicas que possam conduzir à se Desenvolver uma Tecnologia de cunho Consciencial tal como os números, a aritmética, a álgebra e a geometria, com suas vastas gamas de aplicações no mundo real.
Os que combatem, abafam ou se omitem para essas novas conquistas científicas, sejam religiosos, políticos, militares, industriais, mercadores ou mesmo cientistas imaturos, tendem a atuar como parasitas predadores da própria espécie, cuja pretensão é manter na ignorância outros indivíduos robotizados vivendo sob seus domínios de influência ardilosamente oligarquizados, mantendo assim o status privilegiado que desfrutam e nos quais se encontram mais ou menos, patologicamente viciados.
Isso ocorre através de emocionalidade exacerbada, dogmatismo, doutrinação, lavagem sub-cerebral, verdade deformada, sub-informação, desinformação ou a vontade egoísta disfarçada de boa intenção, tudo sistematicamente engendrado e conduzido a fim de se manipular consciências ou seres sociais.
Há quem afirme que não se deve pesquisar a consciência através de outra consciência, mas sim através de aparelhos. E quem inventou os aparelhos senão a criatividade de alguma(s) consciência(s) ? A Ciência Convencional é contraditória, omissa e imatura.
Todas as leis científicas por mais rígidas e perenes que sejam são suscetíveis de revisão, pois é impraticável oferecer uma resposta geral, extensa e exaustiva que venha a esgotar a totalidade de uma questão científica. A verdade científica é dinâmica, corrige-se a si mesma não devendo pretender ser definitiva, pois todo conhecimento científico tende a se tornar obsoleto depois de algum tempo. Somente num mundo de amadores e imaturos que alguém pode pretender possuir uma onisciência monolítica ou a certeza absoluta sem dispor certo grau de premissas teóricas e de comprovações práticas circunstanciais.
O mais importante é criar e manter um ambiente cientificamente vivo, aberto e estimulante da criatividade. A revisão de uma teoria necessariamente não a enfraquece, podendo até fortalecê-la.
O caso é que a consciência não se deriva de matéria física, mas fatos têm sido descritos, verificados e documentados por observadores científicos tais como a hipnose, a telepatia, os fenômenos OVNI, as projeções astrais, e no entanto ainda há profunda obscuridade para se compreender a essência desses fenômenos. Não se pode entrar num mundo de significados sem se formular os postulados necessários, de modo que a Filosofia e a Ética tanto quanto a Lógica, são todas indispensáveis para se controlar os excessos imaturos da humanidade em evolução.
Os meios científicos devem ser perfeitamente honestos. A Ética não é quantitativa, mas qualitativa. Um amplo e desenvolvido conhecimento parapsíquico permite a verificação pessoal, com o emprego da razão lúcida e da crítica mútua sobre as experiências entre quem as experimenta, pois os fenômenos interdimensionais e extra-físicos ultrapassam os atuais recursos de detecção física disponibilizados pela Ciência Convencional.
"Cientificamente", vive-se hoje uma crise de transição, com as respectivas dores da integração rumo a um novo paradigma, pois o indivíduo detentor apenas do bom senso natural sem as bases lógicas proporcionadas por pesquisas científicas, fica com receio de se expressar enquanto anseia demonstrar que seus pontos de vista estão corretos, e para isso tende a usar todas as suas paixões e habilidades retóricas.
O princípio moral/ético fundamental do trabalho científico é a integridade do pensamento que acompanha a evidência aonde e como a experiência observável se manifesta, dentro dos limites empíricos e/ou equívocos honestos por parte dos pesquisadores/cientistas.
Os números e a geometria em grande parte se desenvolveram pelo interesse em astronomia e inspirados pela astrologia desde os tempos remotos. Essas áreas de estudo avançado dos Mistérios se tornaram restritas à pequenos grupos de Elite Nobre ou Sacerdotais também chamados de Iniciados, que hoje em dia equivaleriam aos mais graduados em Sociedades Secretas.
A Psicologia e a Parapsicologia cujos fenômenos e aplicações se mesclam com Bio-Medicina (bio-física e bio-química), levam em conta processos de tratamento bio-energético contra doenças e distúrbios em geral, como por exemplo a acumpuntura, do-in, reiki, etc., que juntamente com a psicologia se encontram à margem como pseudo-ciências, pela velha razão de "proteger a ignorância do povo ignorante" por convenientes e enviesadas bravatas do tipo "o povo não está preparado", resultando em proteger realmente os segredos velados dos ocultistas, que se não fossem parcialmente anti-éticos, amorais e até criminosos, talvez não houvessem maiores problemas.
Os fenômenos que as Ciências Conscienciais estudam são Energeticamente Reais porém um tanto distintos dos tratados nas Ciências Naturais (física, química e biológica), mas que também exprimem relações naturais entre os fatos e os atos numa ordem sutil de certezas aproximadas com base na vontade e na intenção, portanto não faz muito sentido que tanto potencial de conhecimento relativamente explorável ainda esteja sendo utilizado para se controlar instintos majoritariamente animalescos em detrimento da evolução no bom sentido.
Decerto, nosso mundo científico nunca reflete completamente o mundo real, mas sim certas características selecionadas que se organizam com base em suposições aceitas como válidas e verdadeiras, que proporcionam certezas relativamente satisfatórias. Embora as leis de natureza Psíquica e Mental sejam mais etéreas, sempre se compreendeu que expressam suficiente estabilidade e constância, a ponto de poderem fundamentar Conhecimentos Científicos, não sendo por isso meras pseudo-ciências. Num sentido estrito e a rigor, não há realmente nenhuma Ciência absolutamente Exata, pois tudo que se encontra limitado pelo espaço/tempo ou tempo/espaço é relativo, conforme a própria natureza "temporal".
A transição de paradigma científico também contemplando o escopo consciencial sempre precisou ser adotado veladamente pelos Iniciados e hoje em dia permanece como condição sine qua nom aos processos de Desperticidade Auto-Iniciada, que se encontram circunstancialmente obliterados pra não dizer atrasados, tendo em vistas uma transição pra Era de Aquário inevitavelmente se aproximando.
A origem das consciências num extremo e suas evoluções em dimensão mental pura noutro extremo, constituem-se nos limites da nossa ignorância atual à respeito dos diversos mundos, planos, dimensões, ambientes, comunidades, condições, estados conscienciais, bem como nas atividades de intercâmbio inter-mundos conscienciais "vivos". Tudo que ficou para trás na marcha evolutiva ou o que acontecerá depois disso constitui-se num futuro desconhecido – o indefinido preservado – que se oferece como desafio prioritário disponível e abundante para se favorecer Pesquisas de Ponta às futuras gerações, ou dentro do possível, por nós mesmos daqui por diante.
Pode-se dizer que o paradigma consciencial é uma das pilulas vermelhas (ou azuis) que agora temos (ou em breve teremos) que escolher para engolir, numa analogia com a trilogia Matrix. O sentido dessa perspectiva mais consciente e integrada por toda a orbe terrestre constitui-se num pilar de avanços sem o qual não sairemos facilmente do turbilhão estagnado-estagnante onde nossa humanidade se encontra a não ser com muita astúcia e sorte de um ou outro, pois a maioria acaba sendo sistematicamente "meio ou completamente" enganada por forças ocultas, manipuladoras e alheias à nossa vontade original de evoluir, que obviamente não inclui nem a dor nem o sofrimento generalizado por Eras Consecutivas.
Numa Era mais Consciencial, a média das consciências humanas se encontrará suficientemente evoluída num grau irreversível de lucidez e discernimento que praticamente atinge todas as áreas de manifestações psico-somáticas, mentais e espirituais, através dos impactos e redefinições de alinhamento existenciais formulados pelos próprios indivíduos em geral.
Esse grau de desenvolvimento pode ser Cientificamente estimado conforme o progresso do animal sub-humano ao Homem, da gravura rupestre à holografia, da instintividade à razão, da ignorância à sabedoria, da ingenuidade tola e circunstancial à inteligência viva e universal.
As experiências conscientes humanas continuadas vão estabelecendo gradativamente uma ordem distinta e relativamente oculta para se viver, mas que torna-se perceptível através das comparações multidimensionais, análises multifacetadas e julgamentos autocríticos das consciências em trânsito freqüente por várias dimensões acessíveis, que acabam se refletindo no sistema de vida do ser humano.
Além dos períodos ou ondas de transição, além das pesquisas que se empreende a fim de tecer considerações e abstrair reflexões, extrapolar raciocínios e grafar projeções estabelecendo-se fases evolutivas dos conglomerados humanos, desde a primeira onda ou Revolução Agrícola, à segunda onda ou Revolução Industrial, até à chamada terceira onda atual ou idade da informação, da eletrônica, da aldeia global e tecnotrônica, e mesmo das futuras ondas que virão imediatamente à frente e além, há de se enfatizar um encaminhamento racional da consciência humana para estágios ainda mais avançados, acima dessas conquistas puramente físicas sabidamente mais passageiras e finitas, para um nível mais extra-físico, mais amplo e mais duradouro relacionado à consciência multi-existencial.
A lógica nos impõe um padrão vivo e claramente discernível do qual objetivamente pode-se concluir que a conquista generalizada dessa Era Consciencial – aqui referendada como teoria para pesquisas científicas – ainda demora um pouco para ser generalizada na orbe terrestre. Contudo, a vivência individual dessa era consciencial já pode ser buscada, perseguida e usufruída hoje, desde já, individualmente, ou em pequenos agrupamentos, por quem o desejar e se motivar suficientemente para isso, considerando que todo pioneirismo cobra um certo preço em termos do esforço pioneiro.
Porém, as projeções conscientes descortinam o mundo extra-físico que co-existe com o mundo físico, minimizando os percalços da vida cotidiana dos indivíduos e permitindo mensurar os valores das conquistas por mais avançadas que sejam, entronizando no íntimo uma certeza maior e de melhores conseqüências, que torna-se naturalmente prioritária para quem é consciencialmente mais lúcido.
Com projeções conscientes repetidas e avançadas, os indivíduos começam a estabelecer representações e planejamentos multi-seculares, multi-existenciais e multi-veiculares, ou seja, com muitos veículos de manifestação corpóreos humanizados, expandindo suas aspirações até para além dos limites terrestres num nível cósmico, universal e atemporal, ou mais apropriadamente, além dos calendários, efemérides, conquistas, descobertas e inventos humanos até então consagrados pelo grande público.
Mas por enquanto, ainda vivemos na Terra sob a proteção de guardiões, assistentes e amparadores angelicais para a consecução de qualquer empreendimento extra-físico de maior vulto. A Era Consciencial é o período de vida que dispensa naturalmente os recursos e as intervenções incessantes dos guardiões extra-físicos, pois a consciência atuará por si mesma com responsabilidade e auto-suficiência dentro e fora do corpo humano, em estreita e profunda harmonia com as orientações evolutivas no cumprimento de sua missão (seja karma, dharma, ou outro equivalente), dispensando-se as muletas para-psico-físicas ritualísticas provenientes de Cultos ou Iniciações Esotéricas de alguma forma questionáveis por todo ou parte da humanidade.
Tudo indica que quando a Era Consciencial se instala numa orbe planetária, demarca o início do fim da rigidez inquisitiva determinada por vidas sucessivas com processos re-encarnatórios para as consciências que o habitam. A escala da evolução humana na Terra também pode ser mais ou menos distribuída sobre seis Eras estabelecidas a partir dos seguintes estágios energéticos de auto-domínio consciencial:
(1) Muscular -- Era do predomínio da energia muscular do trabalho dos músculos de seres humanos e animais sub-humanos, dos bíceps e das habilidades manuais (mãos, braços e do corpo em geral).
(2) Mecânica -- Era do predomínio da energia motriz além das articulações humanas, ou seja, do trabalho da roda, das alavancas, do motor e da máquina no início do desenvolvimento técnico-científico através das extensões das mãos, braços, pés e pernas, que evolui da tração animal até o automóvel, caminhão, trator, trem, avião, etc.
(3) Química -- Era do predomínio da energia química derivada da queima de combustíveis orgânicos (carvão, petróleo, gás) e da industrialização maior, com as extensões dos olhos e do chacra frontal, dos microscópios e dos telescópios.
(4) Atômica -- Era do predomínio da superconcentrada energia física do núcleo do átomo de urânio forjado em supernovas, fazendo funcionar usinas, navios e submarinos, sem contar a energia hidroelétrica e a energia solar, com as extensões do sistema nervoso e do chacra laríngeo (rádio, telefone, televisão).
(5) Eletrônica -- Era do predomínio da energia neuronial com as extensões diretas do cérebro e do chacra coronário superior (transístores, chips, computador, internet, automação).
(6) Plasmática -- Era relativa à auto-conscientização das energias conscienciais holo-chacrais, ou seja, de todos os chacras em harmonia (ou não), resultando na impulsão da vontade própria (volitiva), no domínio das emoções pelo corpo psíquico e através do corpo mental ao discernimento e à maturidade consciencial, com extensões analogamente diretas dos Cinco Sentidos humanos em fenômenos para-psíquicos, sinestésicos, e o respectivo processo individual de Despertamento da Auto-Consciência Multi-Dimensional, que há muito vem sendo representado por uma estrela formato humanoide de Cinco Pontas (uma cabeça, dois braços e duas pernas).