Sessão 82
27 de Março de 1982
nota oevento: esta é uma das sessões com bastante matéria relevante.
82.4 QUESTIONADOR: Eu gostaria de considerar a condição em um momento ou posição, poderíamos dizer, se momento for uma palavra ruim, imediatamente anterior ao início deste octavo de experiência. Eu estou supondo que, imediatamente antes do início deste octavo, infinidade inteligente havia criado e já experienciado um ou mais octavos anteriores. Isto está correto? RA: Eu sou Ra. Você supõe corretamente. Entretanto, a frase seria escrita mais informativamente, inteligência infinita havia experienciado octavos anteriores.
82.5 Ra tem algum conhecimento do número de octavos anteriores; e se sim, quantos? RA: Até onde nós estamos cientes, nós estamos em uma criação infinita. Não há contagem.
82.6 Isto é o que eu imaginei que você diria. Estou correto ao supor que, no início deste octavo, vindo do que eu chamaria de espaço vazio, as sementes de um número infinito de sistemas galácticos, tais como a Galáxia Via Láctea, apareceram e cresceram de forma espiral simultaneamente? RA: Há áreas duplas de confusão em potencial. Primeiramente, deixe-nos dizer que o conceito básico foi razoavelmente bem declarado. Agora, nós endereçamos à confusão. A natureza da verdadeira simultaneidade é tal que, de fato, tudo é simultâneo. Entretanto, em seus modos de percepção, vocês iriam talvez mais apropriadamente ver a semeação da criação como aquilo de crescimento a partir do centro, ou núcleo, para fora. A segunda confusão está no termo ‘‘vazio’’. Nós substituiríamos o substantivo, ‘‘plenitude’’.
82.7 Então, se eu estivesse observando o início do octavo naquele momento, através de um telescópio, digamos, a partir desta posição, eu veria o centro de muitas, muitas galáxias aparecendo e cada uma delas então se espalhando para fora, em uma condição espiral, através do que nós consideraríamos bilhões de anos, mas as espirais se espalhando para fora aproximadamente no que nós consideraríamos no mesmo ritmo, de forma que todas estas galáxias começaram como o primeiro pontinho de luz, ao mesmo tempo, e então se espalharam aproximadamente no mesmo ritmo de difusão? Isto está correto? RA: A questão tem elementos confusos. Existe um centro para infinidade. A partir deste centro, tudo se espalha. Portanto, existem centros para a criação, para as galáxias, para sistemas estelares, para sistemas planetários e para consciência. Em cada caso, você pode ver crescimento a partir do centro para fora. Assim, você pode ver sua questão como sendo exageradamente generalizada em conceito.
nota oevento: esta situação descrita por RA ao dizer que o crescimento dá-se do centro para fora, vai de encontro também às geometrias sagradas falsas descritas neste artigo:
Arquétipo da Cruz de Cristo (significado) ~ A agenda dos Satanistas
Na altura, havia sido dito que a geometria sagrada deve partir do centro, como a flor de lótus.
82.8 Considerando apenas nossa Galáxia Via Láctea: Em seu início, eu farei a suposição de que a primeira – a primeira ocorrência, que nós poderíamos encontrar atualmente, com nosso aparato físico – foi a ocorrência do primeiro aparecimento de uma estrela da natureza de nosso sol? RA: No caso dos sistemas galácticos, a primeira manifestação do Logos é um agrupamento de sistemas centrais que geram as energias espiralantes para fora, produzindo, por suas vezes, mais centros de energia para o Logos, ou o que vocês chamariam de estrelas.
82.9 Estas criações originais centrais são um agrupamento do que nós chamamos de estrelas, então? RA: Isto está correto. Entretanto, quanto mais próxima do, digamos, início da manifestação do Logos a estrela está, mais ela faz parte do uno pensamento original.
82.10 Por que esta participação no pensamento original tem um gradiente radial para fora? Essa é a forma que eu entendi sua declaração. RA: Este é o plano do Uno Infinito Criador. O Uno Pensamento Original é a colheita de todas, se você usar este termo, experiências anteriores do Criador pelo Criador. Na medida em que ele decide se conhecer, ele gera a si próprio naquela repleção, cheio da glória e do poder do Uno Infinito Criador, que é manifestado para suas percepções como espaço ou espaço externo. Cada geração deste conhecimento gera um conhecimento que tem a capacidade, através do livre arbítrio, de escolher métodos para se conhecer. Portanto, gradualmente, passo a passo, o Criador se torna aquilo que pode conhecer a si mesmo, e as porções do Criador fazem parte menos puramente do poder da palavra ou pensamento original. Isto é para o propósito de refinamento do uno pensamento original. O Criador não cria apropriadamente tanto quanto ele experiencia a si próprio.
82.11 Qual era a forma, condição ou experiência da primeira divisão de consciência que ocorreu no início deste octavo, no início desta experiência galáctica? RA: Nós tocamos em material anterior. A colheita do octavo anterior foi o Criador do Amor manifestado em mente, corpo e espírito. Esta forma do Criador experienciar a si mesmo pode talvez ser vista como sendo a primeira divisão.
82.12 Eu estava interessado especificamente em como esta primeira divisão surgiu neste octavo. Eu estava interessado em saber se ela fez a transição através da primeira, segunda, terceira, quarta, quinta, etc., densidades? Eu gostaria de tomar os primeiros complexos mente/corpo/espírito e traçar suas experiências a partir bem do início até o presente, de forma que eu melhor entenderia a condição, na qual nós estamos agora, através da sua comparação com este crescimento original. Você poderia, por favor, me dizer precisamente como isto veio a ser com relação à formação, possivelmente, dos planetas e o crescimento através das densidades, se esta for a forma que isso aconteceu, por favor? RA: Suas questões parecem mais confusas que suas distorções mentais básicas nesta área. Deixe-nos falar em geral e, talvez, você possa encontrar um método menos confuso e mais simples de extrair informação nesta área. Uma quantidade muito grande da criação foi manifestada sem o uso dos conceitos envolvidos em consciência, como vocês a conhecem. A própria criação é uma forma de consciência que é unificada, o Logos sendo o uno grande coração da criação. O processo de evolução através deste período, que pode ser visto como sendo sem tempo, é o mais valoroso para se levar em consideração, pois é contra o pano de fundo desta unidade essencial do tecido da criação que nós encontramos o desenvolvimento supremo dos Logoi que escolheram usar aquela porção das consciências colhidas do Criador para se moverem adiante no processo de conhecimento do self. Como foi considerado ser eficiente usar as várias densidades, que são fixas em cada octavo, a fim de se criar condições nas quais sub-Logoi autoconscientes pudessem existir, isto foi realizado por todo o campo de flores germinantes, como sua símile sugere, da una infinita criação. Os primeiros seres de mente, corpo e espírito não eram complexos. A experiência das mentes/corpos/espíritos, no início deste octavo de experiência, era singular. Não havia esquecimento de terceira densidade. Não havia véu. As lições da terceira densidade são predestinadas pela própria natureza das frequências vibratórias experienciadas durante esta densidade em particular e pela natureza do pulo quântico para as experiências vibratórias da quarta densidade.
82.13 Estou correto, então, ao supor que as primeiras experiências de mente/corpo/espírito, na medida em que esta galáxia progrediu em crescimento, foram aquelas que se moveram através das densidades; ou seja, o processo que nós discutimos vindo da segunda densidade. Por exemplo, deixe-nos tomar um planeta em particular, um dos planetas mais antigos, formado próximo ao centro da galáxia. Eu irei supor que o planeta se solidificou em primeira densidade, que a vida apareceu em segunda densidade e todos os complexos mente/corpo/espírito de terceira densidade progrediram a partir da segunda densidade naquele planeta e evoluíram em terceira densidade. Isto está correto? RA: Isto está hipoteticamente correto.
82.14 Isto de facto aconteceu em alguns dos planetas ou em uma alta porcentagem dos planetas próximos ao centro desta galáxia, desta maneira? RA: Nosso conhecimento é limitado. Nós sabemos do início, mas não podemos determinar as experiências precisas daquelas coisas ocorrendo antes de nós. Você conhece a natureza do ensinamento histórico. Em nosso nível de aprender/ensinando, nós podemos esperar pouca distorção. Entretanto, nós não podemos, com garantia, dizer que não há distorção quando falamos de ocorrências específicas, das quais nós não éramos conscientemente uma parte. É nosso entendimento que sua suposição está correta. Assim, nós hipotetizamos dessa maneira.
82.15 Especificamente, eu estou tentando primeiro ter um entendimento do processo de experiência em terceira densidade, antes do véu, de forma que eu possa [ter um] melhor entendimento do processo atual. Agora, como eu entendi, os complexos mente/corpo/espírito foram submetidos ao processo do que nós chamamos de encarnação física, nesta densidade, mas não havia esquecimento. Qual era o benefício ou propósito da encarnação física quando não havia esquecimento? RA: O propósito da encarnação em terceira densidade é aprender os caminhos do amor.
82.16 Eu acho que não declarei isso exatamente certo. O que eu quero dizer é, já que não havia esquecimento, já que os complexos mente/corpo/espírito tinham a consciência no que nós chamamos de encarnação física… eles sabiam a mesma coisa que eles saberiam se não estivessem na encarnação física. Qual era o mecanismo de ensinamento que ensinava isso, os caminhos do amor, na terceira densidade física anterior ao processo de esquecimento? RA: Nós pedimos sua permissão para responder esta questão de uma forma oblíqua já que percebemos uma área na qual nós podemos ser úteis.
82.17 Certamente. RA: Suas questões parecem perseguir a possibilidade/probabilidade de que os mecanismos de experiência, em terceira densidade, são diferentes se uma mente/corpo/espírito os estiver tentando, em vez de um complexo mente/corpo/espírito. A natureza da terceira densidade é constante. Seus caminhos, a serem aprendidos, os mesmos, agora e sempre. Dessa maneira, não importa a forma da entidade em face destas lições, as lições e mecanismos são os mesmos. O Criador aprenderá a partir de si mesmo. Cada entidade tem porções de aprendizado não-manifestadas e, mais importantemente, aprendizado que está envolvido com outros-selfs.
82.18 Então, antes do processo de esquecimento, não havia conceito de nada além da polarização no serviço a outrem. Que tipo de sociedades e experiências em terceira densidade foram criadas e evoluídas nesta condição? RA: É nossa percepção de que tais condições criaram a situação de uma ligação experiencial extremamente pálida, na qual lições foram acumuladas com a velocidade relativa de uma tartaruga comparada a um guepardo.
82.19 Tais sociedades evoluíram com tecnologias de uma natureza complexa ou eram bem simples? Você pode me dar uma ideia geral do desenvolvimento, que seria uma função do que nós chamaríamos de atividade intelectual? RA: Existe diversidade infinita em sociedades sob quaisquer circunstâncias. Havia muitas sociedades altamente avançadas tecnologicamente, que cresceram devido à facilidade de produção de qualquer resultado desejado. Quando se habita no que poderia ser visto como sendo um estado de constante inspiração de potencial, aquilo que faltava até a mais altamente sofisticada, em seus termos, estrutura societária, dada a natureza não-complexa de suas entidades, era o que você poderia chamar de vontade ou, para usar um termo mais plebeu, garra, ou elã vital.
82.20 As sociedades altamente tecnológicas desenvolveram viagem através do que nós chamamos de espaço para outros planetas ou outros sistemas planetários? Algumas delas fizeram isso? RA: Isto está correto.
82.21 Então, mesmo apesar, a partir de nosso ponto de vista, de haver grande experiência evolucionária, foi julgado em algum ponto pelo Logos evolucionário que um experimento para criar uma experiência maior era apropriado. Isto está correto? RA: Isto está correto e pode se beneficiar de comentário. O Logos está ciente da natureza do requerimento de terceira densidade para o que vocês chamaram de graduação. Todos os, se você usasse este termo, experimentos anteriores, apesar de resultarem em muitas experiências, faltavam o que era considerado como o ingrediente crucial; ou seja, polarização. Havia tão pouca tendência suficiente para experiência polarizar entidades, que entidades repetiam habitualmente os ciclos de terceira densidade muitas vezes. Era desejado que o potencial para polarização se tornasse mais disponível.
82.22 Então, já que a única possibilidade, neste momento em particular, como eu vejo, era uma polarização para serviço a outrem, eu devo supor, a partir do que você disse que, mesmo apesar de que todos estivessem cientes desta necessidade de serviço a outrem, eles eram incapazes de alcançá-la. Qual era a configuração da mente dos complexos mente/corpo/espírito naquele tempo? Eles estavam cientes da necessidade da polarização ou não? E se sim, por que eles tinham tanta dificuldade em servir outrem à extensão necessária para graduação, já que esta era a única polaridade possível? RA: Considere, se você desejar, a tendência daqueles que são divinamente felizes, como vocês chamam esta distorção, de ter pouca motivação para alterar ou melhorar suas condições. Tal é o resultado da mente/corpo/espírito que não é complexa. Há a possibilidade de amor por outros-selfs e serviço a outros-selfs, mas há a esmagadora percepção do Criador no self. A conexão com o Criador é aquela do cordão umbilical. A segurança é total. Portanto, nenhum amor é terrivelmente importante; nenhuma dor terrivelmente assustadora; nenhum esforço, portanto, é feito para servir por amor ou para se beneficiar do medo.
82.23 Parece que você poderia fazer uma analogia, em nossa presente ilusão, daqueles que nascem em extrema riqueza e segurança. Isto está correto? RA: Dentro dos restritos limites da símile, você é perceptivo.
82.24 Nós temos, atualmente, uma atividade, entre encarnações físicas, chamada de cura e revisão da encarnação. Algo desta natureza ocorria antes do véu entre as encarnações físicas? RA: A estrutura incipiente deste processo sempre esteve no lugar, mas, onde não houve dano, não precisa haver cura. Isto também pode ser visto como tendo sido de preocupação de Logoi que estavam cientes de que, sem a necessidade de entender, entendimento seria para sempre deixado incompleto. Nós pedimos seu perdão pelo uso deste termo errôneo, mas sua linguagem tem uma escassez de complexos de som vibratórios para este conceito geral.
82.25 Eu não entendi muito bem a condição de encarnação e tempo entre encarnação antes do véu, no sentido de que eu não entendi qual era a diferença, além da manifestação do corpo da terceira densidade, de raio-amarelo. Havia alguma diferença mental no que nós chamamos de morte? Havia alguma – eu não vejo a necessidade do que nós chamamos de revisão da encarnação, se a consciência não foi interrompida. Você poderia esclarecer este ponto para mim? RA: Nenhuma porção do Criador audita o curso, para usar seus termos experienciais. Cada encarnação é intencionada para ser um curso do Criador conhecendo a si mesmo. Uma revisão ou, digamos, para continuar a metáfora, cada teste é uma porção integral do processo do Criador se conhecendo. Cada encarnação terminará com tal teste. Isto é assim para que a porção do Criador possa assimilar as experiências da terceira densidade física, de raio amarelo, possa avaliar as tendências ganhas, e possa, então, escolher, tanto por meio de auxílios automaticamente providos ou pelo self, as condições da próxima encarnação.
82.26 Antes do véu, durante a revisão da encarnação, as entidades naquele tempo estavam cientes de que o que elas estavam tentando fazer era se polarizar suficientemente para graduação? RA: Isto está correto.
82.27 Então eu estou supondo que esta percepção era, de alguma forma, reduzida na medida em que elas entravam no estado encarnatório de terceira densidade, de raio amarelo, mesmo apesar de não haver véu. Isto está correto? RA: Isto está distintamente incorreto.
82.28 Ok. Este é o ponto importante central. Por que, então, era tão – Você respondeu isto, mas me parece que se a polarização era a coisa óbvia, que mais esforço teria sido colocado em prática para se polarizar. Deixe-me ver se eu posso declarar isto… Antes do véu, havia uma percepção da necessidade de polarização na direção do serviço a outrem, em terceira densidade, por todas entidades, quer encarnadas em terceira densidade, corpos de raio amarelo, ou entre encarnações. Qual era a – eu suponho, então, que a condição, da qual nós falamos mais cedo, aquela de riqueza, poderíamos dizer, estava presente através do espectro inteiro da experiência, quer ele seja entre encarnações ou durante encarnação e as entidades apenas simplesmente não podiam [risadas] despertar o desejo ou manifestar o desejo de se criar esta polarização necessária para graduação. Isto está correto? RA: Você começa a perceber a situação. Deixe-nos continuar a metáfora da escolaridade, mas considere o estudante como sendo uma entidade em seus anos mais jovens no processo escolar. A entidade é alimentada, vestida e protegida sem importar se o trabalho escolar é concluído ou não. Portanto, a entidade não faz o dever de casa pois prefere aproveitar o recreio, lanche e férias. Até que exista uma razão para desejar se sobressair, a maioria das entidades não tentarão se sobressair.
82.29 Você declarou, em uma sessão bem anterior, que é necessário se polarizar acima de 50% no serviço a si para ser colhível para a quarta densidade positiva. Esta condição era a mesma no tempo antes do véu? A mesma porcentagem de polarização? RA: Esta será a última questão completa deste trabalho. A questão não é respondida facilmente, pois o conceito de serviço a si não dominava antes do que nós temos chamado de processo do véu. A necessidade de graduação para quarta densidade é uma habilidade para usar, dar boas vindas e aproveitar uma certa intensidade da luz branca do Uno Infinito Criador. Em seus próprios termos, em sua ligação espaço/tempo, esta habilidade pode ser medida por suas porcentagens de serviço previamente declaradas. Antes do processo do véu, a medição seria aquela de uma entidade subindo um conjunto de suas escadas, cada uma imbuída com uma certa qualidade de luz. A escada sobre a qual uma entidade parou seria de luz de terceira densidade ou de luz de quarta densidade. Entre as duas escadas fica o limiar. Atravessar este limiar é difícil. Existe resistência nos limites, digamos, de cada densidade. A faculdade da fé ou vontade precisa ser entendida, nutrida e desenvolvida, a fim de que uma entidade que busca possa ir além dos limites da terceira densidade. Aquelas entidades que não fizeram seus deveres de casa, por mais afáveis que sejam, não deverão atravessar. Foi esta situação que foi encontrada pelos Logoi anteriores ao processo do véu sendo introduzidos ao continuum experiencial de terceira densidade.
FIM
nota: a expressão Self refere-se ao Eu (pessoa), que nem sempre foi traduzido nos livros.