Sessão 74
28 de Outubro, 1981
74.3 QUESTIONADOR: Você poderia, por favor, descrever o estado de transe, pois eu estou um pouco confuso com relação a como, quando em transe, a dor pode afetar o instrumento, já que eu tinha a opinião de que não haveria sensação de dor do complexo físico no estado de transe? RA: Eu sou Ra. Isto está correto. O instrumento não tem percepção desta ou de outras sensações. Entretanto, nós de Ra usamos o complexo físico ativado em raio amarelo como um canal através do qual falar. Já que o complexo mente/corpo/espírito do instrumento deixa seu casulo físico sob nossa guarda, ele é finamente ajustado para nosso contato. Entretanto, a distorção que vocês chamam de dor, quando suficientemente severa, mitiga contra o contato apropriado e, quando a distorção aumentada é violenta, pode fazer com que a sintonia do canal oscile. Esta sintonia deve então ser corrigida, o que nós podemos fazer já que o instrumento nos oferece esta oportunidade livremente.
74.4 Em uma sessão anterior (esta questão foi perguntada na sessão 67), houve uma pergunta sobre a mente arquetípica que não foi completamente respondida. Eu gostaria de continuar com a resposta àquela pergunta. Você poderia continuar com ela, ou seria necessário que eu lesse a pergunta inteira novamente? RA: Como uma prática geral, é bom vibrar a questão no mesmo espaço/tempo que a resposta é desejada. Entretanto, neste caso, é aceitável para nós que uma nota seja inserida neste ponto, em sua gravação destes complexos de sons vibratórios, se referindo à localidade da questão nos trabalhos prévios. A questão, apesar de atenciosa, é em certo grau deficiente de percepção da natureza da mente arquetípica. Nós não podemos ensinar/aprender por mais ninguém à extensão de que nós nos tornamos aprendizes/professores. Portanto, nós faremos algumas notações gerais sobre este assunto interessante e permitiremos que o questionador considere e refine mais quaisquer questões. A mente arquetípica pode ser definida como aquela mente que é peculiar ao Logos desta esfera planetária. Dessa forma, diferente da grande mente-do-todo cósmica, ela contém o material que agrada ao Logos oferecer como refinamentos do grande estado do ser cósmico. A mente arquetípica, então, é aquela que contém todas as facetas que podem afetar mente ou experiência. O Mago foi nomeado como um arquétipo significante. Entretanto, não foi reconhecido que esta porção da mente arquetípica representa não uma porção do subconsciente profundo, mas a mente consciente e, mais especificamente, a vontade. O arquétipo chamado por alguns de Alta Sacerdotisa, então, é a faculdade intuitiva ou subconsciente correspondente. Deixe-nos observar a entidade como ela é em relação à mente arquetípica. Você pode considerar as possibilidades de utilização das correspondências entre a mente/corpo/espírito no microcosmo e a mente/corpo/espírito arquetípica se aproximando do Criador. Por exemplo, em seu ritual realizado para purificar este local, você usou o termo “Ve Geburah”. É uma suposição correta que esta é uma porção ou aspecto do Uno Infinito Criador. Entretanto, existem várias correspondências com a mente arquetípica que pode ser mais e mais refinada pelo adepto. “Ve Geburah” é a correspondência de Michael, de Marte, do positivo, da masculinidade. “Ve Gedulah” tem correspondências com Júpiter, com feminilidade, com o negativo, com aquela porção da Árvore da Vida que diz respeito a Auriel. Nós poderíamos seguir adiante com mais e mais refinamentos destas duas entradas para a mente arquetípica. Nós poderíamos discutir correspondências com cores, relacionamentos com outros arquétipos e assim por diante. Este é o trabalho do adepto, não do professor/aprendiz. Nós podemos apenas sugerir que há sistemas de estudo que podem ser endereçados aos aspectos da mente arquetípica e está bem escolher um e estudá-lo cuidadosamente. É melhor ainda se o adepto vai além de qualquer coisa que tenha sido escrita e faz tais correspondências, de forma que o arquétipo possa ser ordenado conforme sua vontade.
74.5 Eu tenho uma questão aqui que eu responderei e deixarei você corrigir. Eu vejo que as disciplinas da personalidade alimentam o centro de energia de raio índigo e afetam o poder do mago branco pelo desbloqueio dos centros de energia mais baixos e permitindo que um livre fluxo da luz espiralante para cima alcance o centro índigo. Isto está correto? RA: Não.
74.6 Você poderia por favor me corrigir? RA: O centro índigo é, de fato, o mais importante para o trabalho do adepto. Entretanto, ele não pode, não importa o quanto cristalizado, corrigir, de qualquer forma que seja, desequilíbrios ou bloqueios em quaisquer outros centros de energia. Eles devem precisar serem limpos em série, a partir do vermelho, para cima.
74.7 Eu não estou certo de ter entendido isso. A pergunta é como as disciplinas da personalidade alimentam o centro de energia do raio índigo e afetam o poder do mago branco. Esta pergunta faz sentido? RA: Sim.
74.8 Você a responderia, por favor? RA: Nós ficaríamos felizes em responder esta questão. Nós entendemos a questão anterior como sendo de outra importância. O raio índigo é o raio do adepto. Uma grande quantidade da resposta que você busca está nesta sentença. Há uma identificação entre a cristalização deste centro de energia e o progresso do trabalho da mente/corpo/espírito, na medida em que ela transcende o balanceamento em espaço/tempo e entra nos domínios combinados do espaço/tempo e tempo/espaço.
74.9 Deixe-me ver se eu tenho uma opinião errada aqui do efeito das disciplinas da personalidade. Eu estava supondo que uma disciplina da personalidade para, digamos, ter uma atitude balanceada na direção de uma entidade companheira única, iria apropriadamente limpar e balancear, até certa extensão, o centro de energia do raio laranja. Isto está correto? RA: Nós não podemos dizer que você fala incorretamente, mas meramente menos que completamente. A personalidade disciplinada, quando perante um outro self, tem todos os centros balanceados de acordo com seu equilíbrio único. Dessa maneira, o outro self se olha em um espelho, vendo a si mesmo.
74.10 Agora, as disciplinas da personalidade eu vejo como o trabalho supremo de qualquer um que tenha se tornado consciente do processo de evolução. Estou correto nesta declaração? RA: Bem.
74.11 Agora, onde eu estou tentando chegar é como estas disciplinas afetam os centros de energia e o poder, digamos, do mago branco. Você poderia me dizer como isso funciona? RA: O coração da disciplina da personalidade tem três partes. Uma, conheça a si mesmo. Duas, aceite a si mesmo. Três, se torne o Criador. O terceiro passo é aquele passo que, quando concluído, o transforma no mais humilde servo de todos, transparente em personalidade e completamente capaz de conhecer e aceitar outros selfs. Em relação à busca do trabalho mágico, a disciplina continuada da personalidade envolve o adepto no conhecimento de si mesmo, aceitação de si mesmo, e, dessa maneira, limpando o caminho na direção do grande portal índigo para o Criador. Se tornar o Criador é se tornar tudo o que existe. Há então nenhuma personalidade no sentido com relação ao qual o adepto inicia seu aprender/ensinando. Na medida em que a consciência do raio índigo se torna mais cristalina, mais trabalho pode ser feito; mais pode ser expresso a partir da infinidade inteligente.
74.12 Você declarou que um trabalho de serviço a outrem tem o potencial de alertar uma grande massa de força de luz. Você poderia descrever exatamente como isto funciona e quais os usos disso seriam? RA: Existem complexos de som vibratórios que atuam bem como a discagem de seu telefone. Quando eles são apropriadamente vibrados, acompanhados com vontade e concentração, é como se muitos sobre seus planos metafísicos, ou interiores, recebessem uma ligação telefônica. Esta ligação eles atendem através da atenção a seu trabalho.
74.13 Existem muitos desses. Aqueles mais óbvios, em nossa sociedade, são aqueles usados na igreja ao invés daqueles usados pelo adepto mágico. Qual é a diferença do efeito daqueles usados, digamos, na igreja, em nossas diversas igrejas, e aqueles encantamentos mágicos específicos usados pelo adepto? RA: Se todos, em suas igrejas, fossem adeptos conscientemente cheios de vontade, de busca, de concentração, de conhecimento consciente do chamado, não haveria diferença. A eficácia do chamado é uma função das qualidades mágicas daqueles que chamam; ou seja, seus desejos de buscarem o estado alterado de consciência desejado.
74.14 Para a seleção do ritual protetor, nós finalmente concordamos sobre o Ritual de Banimento do Pentagrama Menor. Eu suponho que estes complexos de som vibratórios são do tipo que você fala para o alerta daqueles nos planos interiores. Isto está correto? RA: Isto está correto.
74.15 Se nós tivéssemos construído um ritual por nós mesmos, com palavras usadas pela primeira vez na sequência de proteção, qual teria sido a eficácia relativa disto com relação ao ritual que nós escolhemos? RA: Seria menor. Ao construir um ritual, é bom estudar o corpo do trabalho escrito que está disponível, para nomes de poder positivo, ou de serviço a outrem, disponíveis.
74.16 Eu farei uma analogia entre a altura do toque do telefone ao usar o ritual e a eficácia dos praticantes usando o ritual. Agora, eu vejo diversas coisas afetando a eficácia do ritual: primeira, o desejo dos praticantes de servir, suas habilidades para invocarem a personalidade mágica, suas habilidades de visualizarem enquanto executam o ritual e deixe-me perguntar com relação à relativa importância destes itens e como cada um pode ser intensificado? RA: Esta questão se aproxima da especificidade em exagero. É muito importante para o adepto sentir seu próprio crescimento como professor/estudante. Nós podemos apenas dizer que você corretamente conjeturou a importância suprema da personalidade mágica. Este é um estudo em si mesmo. Com a vontade emocional apropriada, polaridade e pureza, trabalho pode ser feito com ou sem os complexos de som vibratórios apropriados. Entretanto, não há necessidade de um instrumento sem corte quando o escapelo está disponível.
74.17 Eu suponho que a razão pela qual os rituais, que têm sido usados anteriormente, têm efeito é que estas palavras construíram uma tendência em consciência daqueles que já trabalharam nestas áreas, de forma que aqueles, que são da distorção de mente que nós buscamos, responderão à impressão em consciência destas séries de palavras. Isto está correto? RA: Isto está, a uma grande extensão, correto. A exceção é que o som de algumas vogais do que vocês chamam de seu Hebraico e algumas do que vocês chamam de seu Sânscrito. Estes complexos de som vibratórios têm poder à frente do tempo e espaço e representam configurações de luz que construíram tudo que existe.
74.18 Por que estes sons têm esta propriedade? RA: A correspondência em complexo vibratório é matemática.
74.19 Como os usuários destes sons, Sânscrito e Hebraico, determinaram o que estes sons eram? RA: No caso do Hebraico, aquela entidade conhecida como Yahweh auxiliou este conhecimento através da impressão sobre o material de código genético que se tornou linguagem, como vocês a chamam. No caso do Sânscrito, as vibrações de som são puras devido à falta do que vocês chamam de um alfabeto, ou nomeação de letras, prévio. Assim, os complexos de som vibratórios pareciam cair no lugar como se viessem do Logos. Esta era uma situação ou processo mais, digamos, natural ou sem auxílio.
Nós os deixaríamos agora, meus amigos, no amor e na luz do Uno Infinito Criador. Sigam adiante, portanto, se glorificando e se regozijando no poder e na paz do Uno Infinito Criador. Adonai.
nota: a expressão Self refere-se ao Eu (pessoa), que nem sempre foi traduzido nos livros.
Próxima sessão:
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FIM