revelação cósmica temporada 12

T12E28 Cultura e Costumes de um Mundo Distante (Revelação Cósmica)

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Jason Rice descreve a cultura e os costumes do povo um mundo distante a que chama Planeta 1, incluindo a forma como a sua sociedade funcionava, o sistema de educação do grémio e o seu entretenimento. O que em tempos foi um mundo idealista, mudou à medida que a invasão veio e a guerra prosseguiu. Ele partilha o que considera importante para nós aprendermos com esta civilização e com as circunstâncias que provocaram as suas enormes mudanças.

pode ver o episódio clicando no link abaixo: https://drive.google.com/open?id=11LeVIyCeg_Z5XZOHQs7nCbL8LKiCeKEN

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T12E28 Cultura e Costumes de um Mundo Distante (Revelação Cósmica ~ Jason Rice) S12E28  Culture and Customs of a Distant World (Cosmic Disclosure)

episódio legendado para português do Brasil (para quem não deseja assistir ao vídeo):

Revelação Cósmica Corey Goode temporada 12 episódio 28

Olá a todos. Sou Jay Weidner. Vamos falar sobre algumas questões interessantes hoje. Eu gostaria de saber… Vamos começar pelo Planeta Um, o primeiro planeta que você visitou. Quais são os costumes sociais do planeta entre os sexos e entre as pessoas? São parecidos com os nossos? Ou são diferentes? A estrutura social das áreas onde as pessoas viviam… Como não havia um único governo planetário quando chegamos, cada área do planeta tinha seus próprios costumes, sistemas de crenças e governança. Então, as áreas com as quais tenho familiaridade… O método de governo deles era baseado em um sistema de clãs e guildas. Isso significa que, para cada setor do comércio que eles tinham, esses setores alternavam por meio de um cargo de liderança responsável por toda aquela cidade ou região. Isso acabava permitindo o compartilhamento dessa responsabilidade entre os diversos grupos. Portanto, havia um equilíbrio natural. Um setor ou guilda não tentaria se aproveitar enquanto estivesse no poder, pois em menos do que seria o equivalente a um ano, alguém entraria lá. Portanto, isso permitia que eles compartilhassem igualmente entre… O que é melhor para a comunidade. E funcionava muito bem nas áreas que visitamos. Do ponto de vista do controle e do nosso ponto de vista de governança, havia um rodízio no cargo que eles estabeleceram. Quanto à estrutura social, cada família geralmente ficava na mesma profissão, na mesma guilda comercial. Você acabava encontrando uma família que… Outra questão é que as famílias, quando estavam ligadas, quando tinham um laço, algo que consideraríamos como um casamento, embora eles não o chamassem assim… O casal ia morar com a família da noiva. Havia condomínios que eram como associações multigeracionais. As pessoas tinham seus espaços privados, mas ficavam todas juntas. Havia um espaço aqui para estas crianças e aqui para aquelas crianças. E eles o expandiam, se necessário. Porém, acabavam formando grupos multigeracionais, geralmente dentro da mesma profissão ou guilda, todos morando no mesmo imóvel.

É interessante eles morarem com a família da noiva. Também achei.

É um matriarcado? Não, não necessariamente. Era compartilhado entre a matriarca e o patriarca. Acho que, indo morar com a família matriarcal, isso ajudava a incentivar esse compartilhamento. Não era necessariamente um acima do outro, pois não havia nenhum cargo ou profissão que fosse impedido a um dos sexos. Havia mulheres que faziam tudo que os homens faziam. Isso lhes permitia manter um equilíbrio melhor, por assim dizer.

Então, se houvesse uma guilda para pesos pesados, como carpinteiros que levantam grandes vigas, as mulheres trabalhariam com os homens? Sim, exatamente.

-Eram humanoides? -Eram humanoides. Eram um pouco menores que os humanoides ocidentais ou europeus, provavelmente tinham o mesmo tamanho dos asiáticos, que são menores.

-Do Sudeste Asiático? -Sim. Eram um pouco menores. Porém, proporcionalmente, eram…

-Iguais? Iguais.

E eles tinham dois sexos? Sim.

-Eles se apaixonavam um pelo outro? -Sim. E eles também tinham uma versão do que chamamos de casamento arranjado. Geralmente, o que nos vem à mente quando pensamos em casamento arranjado é que alguém está sendo forçado na fazer algo que não quer fazer. E não foi esse o caso que testemunhei no Planeta Um. Sim, eram arranjados, pois havia certas famílias que queriam melhorar o alcance dos laços com outra família. Porém, os indivíduos tinham poder de veto. Se eles se recusassem, o casamento não acontecia.

Então, se houvesse uma guilda de… não sei… mecânicos. E a moça, a senhorita, traz um homem para casa que é de outra família, como é o costume. Ele também será um mecânico, um carpinteiro ou seja qual for a guilda? Ou ele aprende essa profissão? -Não necessariamente. Parte do sistema educacional deles envolve uma espécie de creche em que as crianças aprendem com suas famílias as profissões que elas exercem. Porém, eles não passavam todos os anos de formação aprendendo a mesma coisa. Havia um rodízio que fazia várias coisas. Permitia que compartilhassem as responsabilidades, de modo que a mesma pessoa não ficasse sempre responsável por educar uma criança. Isso permitia que as crianças fizessem um rodízio pelas várias profissões, para que pudessem se concentrar nas coisas das quais gostassem e nas quais fossem boas. Por meio dessas diferentes experiências, eles conseguiam exposição suficiente para dizer: “Nunca achei que eu fosse um bom pescador até visitar o Joe. E adivinhem? Sou um bom pescador agora.”

O sistema educacional fazia com que as crianças passassem pelas guildas para aprender habilidades diferentes? -Sim.

-Entendi. -Sim. E também era uma garantia. Em casos de doença ou morte, haveria pessoas treinadas para fazer o básico de cada guilda, podendo dizer: “Precisamos de alguém para ajudar com X.” E então, pessoas que passaram pelo treinamento poderiam exercer essa profissão.

E o casamento? Havia uma celebração? Havia uma cerimônia de união. Eles não iam ao juiz de paz para assinar documentos. Eles faziam uma cerimônia que simbolizava a união das duas famílias.

Havia alguma interação formal entre os diferentes grupos? Havia. Algumas vilas periféricas, devido a seu tamanho ou por serem isoladas, não tinham uma rede social tão desenvolvida quanto as cidades maiores, como a Área 26. Então, pode ser que algumas vilas periféricas tivessem quatro ou cinco famílias em vez de 400, 500 ou 1.000 famílias. Então, os recursos deles eram compartilhados. Eles levavam seus produtos e serviços até a cidade grande e trocavam tudo por suprimentos, materiais ou algo que não conseguissem fabricar, fazer, produzir ou encontrar por conta própria. O Planeta Um passou gerações sem conflitos ou guerra. Em uma área do planeta, havia armas que ainda estavam sendo fabricadas como um hobby, nada sério.

Havia hospitais ou equipes médicas disponíveis para a população? Ou eles se tratavam sozinhos? Havia uma guilda meio xamânica responsável por cuidar da produção de ervas, temperos e coisas que eles usavam para fins medicinais. Então, as cidades grandes tinham essas guildas específicas espalhadas em áreas estratégicas, para que as pessoas pudessem se beneficiar melhor dessas habilidades.

Se quebrasse o braço, aonde você iria? Você iria ao que seria o equivalente a uma clínica na esquina da rua. Como as famílias viviam no mesmo condomínio onde ficavam seus negócios, suas guildas, sua profissão, você iria ao local que prestasse serviços médicos.

Certo. Havia livros? Eles leem? Havia livros. Eles tinham seu próprio idioma escrito. Haviam desenvolvido sua própria arte. Aliás, na Área 26, havia arte na cidade inteira. Como a cidade foi construída com um sistema de canais muito amplo, como o que vemos na Holanda moderna, que usa uma combinação de pequenas estradas de tamanho suficiente para que uma carroça passe ou para andar. E próximo a ela, havia um canal. Os envios maiores, mais volumosos e pesados de produtos e materiais eram feitos no canal, pois era muito mais fácil transportar as coisas de barco.

-Eles usam animais de trabalho? -Não.

-Não usam animais? -Não.

Como moviam as carroças? -Eles as empurravam.

-Eles as empurravam? Esse planeta tinha um nível muito baixo de tecnologia. Sim, fora a fonte de iluminação artificial. Porém, sim, eles estavam mais interessados em suas atividades cotidianas do que em progredir ou aprimorar suas tecnologias.

Como eles se divertem? Eles jogavam jogos, um equivalente a Chutar a Lata, ou arremessavam uma bola por um aro, ou algo parecido com damas, por incrível que pareça. Eles faziam de tudo, desde cantar a tocar instrumentos musicais.

Que tipo de instrumento? Um deles era muito similar a um alaúde ou violão. Outro era como um tambor. Acho que não existe uma civilização que não tenha algum tipo de tambor. Eles tinham os seus.

Eram bons? Os músicos deles eram bons? Os que ouvi eram. Sim, eles desenvolviam e amadureciam as guildas… Eles estudavam, praticavam e trabalhavam em tudo relacionado a arte. Algumas das guildas dedicavam-se à música.

Se eu nascesse em uma guilda de carpinteiros, mas quisesse tocar alaúde, eu teria que ser carpinteiro ou poderia escolher outra guilda? Não. Em vários casos, esse tipo de troca era permitido. Se a família não pudesse abrir mão dessas pessoas, eles tentariam encontrar um substituto. E era geralmente aí que os casamentos arranjados entravam.

Entendi agora. Não era do tipo: “Não, você não pode fazer isso, pois precisamos de você na fazenda.” Era: “Certo…” Eles trabalhavam juntos para encontrar uma solução para concretizar isso. Parte da cultura deles era desenvolver as habilidades do indivíduo na área que ele preferisse.

Havia algum tipo de confronto entre os diversos tipos de pessoa? Havia alguma rivalidade entre os clãs? A última vez que algo assim ocorreu foi três gerações antes da nossa chegada. Eles haviam vivido em paz e cooperativamente por muito tempo antes de chegarmos lá, antes da invasão.

E a aplicação da lei, presídios, tribunais, promotores, advogados? Não, nada disso.

E se eu violasse uma lei? O que aconteceria comigo? As pessoas que violavam as leis… As consequências disso eram uma decisão em grupo tomada pelo conselho governante, por assim dizer. Então, cada sindicato, clã ou guilda tinha seus representantes. Cada guilda era um microcosmo da cidade maior. Dentro de cada guilda, havia, novamente, cargos de liderança que faziam rodízio. Havia um conselho governante, por assim dizer, de cada guilda. E esse conselho governante reúne-se com outros conselhos governantes. Então, se alguém violasse uma lei… Não havia a necessidade de roubar nada. Se você precisasse de algo, você faria algo com o qual estivesse familiarizado e acharia alguém disposto a trocar.

E crimes passionais? Talvez existissem. Não fiquei sabendo de nenhum durante o nosso tempo lá. Isso mudou com a chegada e o desenvolvimento da guerra. Durante o período da guerra, eles… Quando chegamos lá… Eles só tinham uma bebida alcoólica. Era uma espécie de vinho fermentado. Quando a guerra acabou… Devido às interações com os humanos da Terra e o conhecimento que foi levado pelos humanos da Terra sobre destilação e fermentação adicional, eles acabaram criando uma variedade maior, pois as forças da Terra que estavam lá queriam isso. E, é claro, eles ficaram interessados nas outras bebidas alcoólicas.

Isso gerou alcoolismo? Até eu ir embora, não, por uma questão de mera simplicidade, eu acho. Aqueles que podiam se mover e lutar tinham que lutar. Não sobra muito tempo para…

-Festas. Festas e atividades extracurriculares.

-Eles tinham problemas com drogas? -Não. Esse planeta tinha um equivalente à maconha que era usado em eventos cerimoniais.

Já ia perguntar isso. Eles têm plantas psicodélicas? Algo parecido que eles usem? A planta equivalente à maconha (cannabis) que usavam no Planeta Um era levemente alucinógena. E seu uso limitava-se a cerimônias espirituais. Quanto a qualquer outra droga que… Não sei de nenhuma que eles usassem, só essa.

Participou de alguma cerimônia espiritual deles? Participei de uma cerimônia de união. Depois que a invasão começou, boa parte disso teve que ficar de lado devido aos preparativos para a limpeza.

O que você aprendeu com essa outra civilização que você ache útil para a Terra? Alguma coisa? -Várias coisas.

-Tipo? Não precisamos de um sistema de moeda fiduciária.

-Eles não tinham uma moeda? -Não, não tinham. A moeda deles eram seus produtos, bens e tempo.

Interessante. Então, eles nunca… Os índios americanos não tiveram moeda por quantos milhares de anos? Eles não tinham um sistema fiduciário. A moeda é estabelecida como um meio de organizar e coordenar a distribuição e o uso dos recursos. Esse é o único motivo de haver uma moeda. Se você tiver uma alternativa ao sistema fiduciário, ele deixa de fazer sentido.

Era só escambo e troca? Era assim que governavam? -Era o que faziam.

Algo mais que eles faziam que nós deveríamos fazer? Acho que a integração de um sistema de geoenergia em cada lar é algo fantástico que… Quem não gostaria de eliminar a conta de luz?

Todo lar nesse planeta tinha sua própria fonte de energia? Sim, pelo menos um dos prédios em cada condomínio familiar.

Você disse que era uma civilização um pouco mais atrasada que a nossa, talvez um século. -Sim.

Porém, tínhamos eletricidade rudimentar um século atrás nos Estados Unidos, mas não a usávamos muito à época além de iluminação, alimentação dos rádios e tudo mais. Para que eles usavam o sistema de energia? Como o usavam? E por que não inventaram nada que os ajudasse a empurrar carroças? Ótima pergunta.

Por que não desenvolveram uma tecnologia melhor, mais avançada? Quando eu perguntei isso a eles, eles não viam necessidade. Usavam a eletricidade para iluminação artificial dentro da residência principal de cada imóvel ou condomínio. Desse ponto, para mim, eles cozinhavam com fogo. Tinham algo muito similar a um fogão à lenha. Se precisassem colocar algo em um forno, e eles assavam coisas, eles tinham um forno holandês que usavam com um fogão à lenha. O aspecto alienígena dessa história é que eles não pensam como nós. A humanidade olha para a tecnologia sempre buscando novidades. Como podemos melhorar e alterar X, Y e Z para inventar uma armadilha melhor? A filosofia deles era baseada nas atividades cotidianas, às quais eles se dedicavam totalmente em vez de tentar mudá-las.

Você viu algum tipo de escravidão ou coerção de outras pessoas para trabalho forçado nesse planeta? No Planeta Um, no Planeta Dois, em Callidus Três… não. A única experiência que tive que lembrava algum tipo de trabalho forçado foi no Planeta Três. O Planeta Três era o único lugar que tinha um elemento de crime organizado. O Planeta Um, o Planeta Dois, Callidus Três… Nenhum deles tinha casos de trabalho forçado que eu tenha visto.

A famosa antropóloga Margaret Mead destacou que, sempre que a civilização ocidental, seja com tropas ou médicos, ou outra forma de entrar em países não desenvolvidos, essa presença, só a presença por si só, já pode mudar essa cultura, geralmente para pior. Isso deve ter acontecido… -Claro.

…nesses planetas. O que aconteceu depois que vocês chegaram? Que tipo de efeito vocês tiveram? Não ficamos no planeta pelo tempo que pretendíamos antes do início da invasão. O plano de operação pedia de 12 a 18 meses de coleta de informações, familiarização com os operadores locais, as pessoas locais, inserindo-nos nessas sociedades para estabelecer relações positivas com elas. Então, esse período de preparação… Não pudemos concluir porque a invasão veio mais cedo. Os efeitos de longo prazo nessas sociedades foram totalmente devastadores. Sem dúvidas.

-De que forma? Nas cidades maiores, onde já havia milhares de pessoas, percebemos que elas estavam mais abertas a alternativas, pois tinham mais exemplos de cultura. As vilas pequenas que ficavam no meio do nada, onde só viviam quatro ou cinco famílias, e a vida cotidiana se resumia a sobrevivência e continuação de filhos e netos. Eles tinham sua própria versão da arte e sua expressão, mas era diferente dos centros populacionais maiores. Que tipo de efeito teve?

A guerra com certeza teve um efeito grande. Ela teve um efeito tremendo nas próprias pessoas. A exposição àquele tipo de devastação, destruição e morte muda uma civilização. E o caso deles não foi uma exceção. Quando a guerra veio, começamos a buscar pessoas das vilas remotas, pois elas estavam totalmente expostas. E elas não tinham como se defender. Outro aspecto disso era que precisávamos da participação total de todas as pessoas para montar uma defesa contra a invasão. De certa forma, a maioria das vilas estava disposta a vir, nunca vi uma vila que lutasse contra isso, mas havias vilas e locais em que as pessoas não queriam sair. Não se importavam.

Você fez algo a essas pessoas de que se arrependa? -Não.

-Não? Conhece alguém que tenha feito coisas? Eu diria que… Deixe-me consertar. Analisando agora, querer ter ajudado mais certamente entra nessa categoria.

Claro. Desejo que a civilização e a cultura deles não tivesse ficado homogênea como necessidade para lutar na guerra? Sim, com certeza.

Quais foram os efeitos dessa homogeneização? Eliminação de certas culturas.

E habilidades também, provavelmente. Grupos de habilidades.

Vocês adicionaram tecnologia avançada nessa situação? Quando saímos da missão no Planeta Um, não pude participar da reconstrução do Planeta Um após o fim da guerra. Então, não sei responder. No Planeta Dois… De novo, das guerras no Planeta Um às do Planeta Dois, o conceito em si era que não queríamos usar nossa tecnologia moderna, pois não queríamos envenená-los, mas isso era só propaganda. Quando voltei a Callidus Três para ajudar na reconstrução nos 30 meses que fiquei longe, eles transformaram isso de “não queremos poluir a civilização deles com tecnologias demais” para “quão rapidamente e até onde podemos transformar essa civilização em uma sociedade espacial?” Foi uma mudança de 180 graus. Estou convencido de que essa sempre tenha sido a intenção. De novo, faz parte de como forçar todas as pessoas do planeta a aceitarem e permitirem o que solicitamos. A resposta é matar muitas pessoas e forçá-las a… Para sobreviver, elas têm que abrir mão de certas coisas. Parte desse plano era a limitação da tecnologia, pois isso teria salvo mais vidas. A estrutura de comando não nos permitia usar isso, dizendo o tempo todo… Mentindo que era porque não queriam poluir a civilização. Não, eles queriam controlar quanto e quantas pessoas se perderiam. Assim que a guerra acabou e eu voltei para ajudar na reconstrução, estava tudo liberado. Ajudei a estabelecer uma de suas plataformas orbitais, uma das primeiras cidades orbitais deles. Você vai de reter e omitir tecnologias avançadas a “Vamos ajudá-los a crescer o mais rápido possível”, o que, é claro, destruirá qualquer sociedade ou cultura que a civilização deles tenha.

-Era a meta? -Sim.

-É a meta. -Era a meta.

A meta era arruinar a sociedade deles. Levá-los a um sistema de governo único e centralizado, cujo controle geral pudesse ser manipulado.

Basicamente, quando vocês chegavam a esses planetas, traziam-lhes todo o futuro de imediato. Eles não tinham a chance de progredir como nós. Receberam tudo de uma vez, e isso deve ter sido ruim psicologicamente. Claro. De repente, surgem estabelecimentos horríveis.

-Prostituição? -Sim.

-Sério? -Sim. Eles haviam chegado a um ponto em que desenvolveram esse negócio.

Havia algum arranjo familiar incomum que você tenha visto em outros planetas? -Ótima pergunta, Jay. Em Callidus Três, a estrutura social de cada família era abrangente, podendo haver situações em que um a quatro casais eram considerados uma família. Não era uma poligamia convencional, como vemos aqui. Cada pessoa… Cada indivíduo era considerado igual. Digamos que houvesse três casais, em que a parte masculina do casal um se considerasse ligada ou, nos nossos termos, casada com os indivíduos dos casais dois e três. Não eram relações sexuais, de forma que… eram apenas relações heterossexuais. Porém, a união desses casais permitia que eles considerassem todos os indivíduos como seu… Aqui, diríamos marido ou mulher. Então…

-E qual seria a vantagem disso? A vantagem que vi é que eles realmente conseguiam pegar… É preciso uma vila inteira para levar uma família até o nível seguinte, no sentido de que todos os indivíduos se envolviam, mesmo que apenas um casal tivesse filhos.

-Entendi. As crianças tinham vários pais. Sim, tinham vários pais com carreiras diferentes ou graus variados de… É disso que eles vivem. Sim, eles tinham essa estrutura de suporte.

Existe algo na Terra que seja tabu, mas que seja aceito por outra dessas culturas, algo que fôssemos proibir aqui? Acho que parte do trabalho infantil que eles incentivavam e fomentavam. Muitos da civilização ocidental veriam isso como… escravidão infantil. “Não faça isso.” Parte da cultura deles era o treinamento das crianças. Eles cuidavam delas. Não as queriam colocar em risco. Se se tratasse de subir no mastro de um veleiro para consertar algo lá em cima, você não mandaria uma criança para isso, mas acho que essa é uma das coisas que seriam reprovadas.

Porém, analisando os EUA de cem anos atrás, acho que… -Sim.

Aquelas crianças hoje… Diríamos que estão deixando as crianças exaustas. -Claro.

-De seis da manhã até tarde da noite, trabalhando na fazenda.

São famosos por isso. Então, depende da sua cultura e de onde você está. Se for uma cultura rural, você trabalhará muito. -Sim.

-Na cultura urbana, nem tanto. -Sim.

-Eles nunca mandavam as crianças para a escola nem nada do tipo? No Planeta Um, a escola das crianças era o processo de rodízio pelas diversas guildas, aprendendo as profissões. Eles haviam estabelecido uma academia, por assim dizer… Os que sabiam o idioma escrito e conseguiam ler alguns idiomas antigos de seus antepassados.

Então, havia acadêmicos. E havia faculdades…? Um tipo de educação superior para as pessoas que tivessem habilidades para…? Não, não havia. Toda a educação superior vinha da guilda dos acadêmicos.

Entendi. -Era filosofia, história ou…

-Arte. A arte está inclusa, ou subcategorias dela.

Havia mais de um idioma ou era só um? Havia mais de um idioma… Na Área 26, onde passei um bom tempo… Também havia vilas remotas relativamente próximas à Área 26… Durante a fase de consolidação, as fases iniciais da guerra, fomos enviados a certas áreas árticas para tentar ajudar com a relocação de pessoas dessas áreas a posições defensíveis, para que pudessem se proteger ao máximo. Eles tinham línguas diferentes lá.

Além de saber de vocês, essas pessoas nesses outros planetas sabem que existe toda uma galáxia de seres em volta delas? -Antes da nossa chegada?

-Sim. -Não.

-Elas ficam isoladas? Isoladas. Adotadas. Achavam que só havia os deuses do sol, da lua ou do vento.

O que você aprendeu ao interagir com essas outras civilizações? O que quer que aprendamos com elas? Eu diria que a preservação de uma cultura requer certos limites. Isso não é ruim. Se você partir da premissa de que somos apenas um pensamento que ocorre na mente de Deus, que se trata de uma oportunidade para que Deus se experimente e vivencie a vida nas diversas multidões que existem, o fato de ter culturas separadas permite essa expressão. Se você sempre tiver a mesma experiência previsível, não obterá uma experiência variada. Você teria a mesma experiência mil vezes em vez de mil experiências. Eu diria que a lição que aprendi é que preservar essas culturas únicas pode exigir certos limites. Sejam limites físicos ou figurados… não há nada de errado nisso.

-Obrigado, Jason, pela sua presença. -E obrigado, Jay, pelo convite.

Sou Jay Weidner, e você está assistindo ao Revelação Cósmica.

Jason Rice

 

Disclaimer: Os artigos são escritos em português do (Brasil ou de Portugal) ou numa mistura de ambos. Este site publica artigos próprios e de outros informantes em que se limita a publicá-los: quer dizer que pode não concordar com os mesmos. Você deve usar a sua intuição com aquilo que ressoa ou não consigo.

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