revelação cósmica temporada 12

t12e10 ~ Tecnologia que permite ser invisível já existe há muitos anos

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Como os relatos de Jason Rice sobre a sua viagem de serviço com a SSP continuam, ele descreve o nível de sofisticação tecnológica do seu uniforme de combate e armamento. Ele elabora os detalhes técnicos dos fatos que usou em combate e as várias armas que transportava. As capacidades destas são muito anteriores à actual questão militar, com excepção de certos programas especiais de acesso.

Revelação Cósmica Corey Goode temporada 12 episódio 10

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T12E10 Armas Avançadas e Tecnologia de Combate (Revelação Cósmica ~ Jason Rice)

S12E10 Advanced Weapons and Combat Technology

REVELAÇÃO CÓSMICA – Por dentro do programa espacial secreto

 

 

 

Olá a todos. Sou Jay Weidner. Hoje, vamos continuar a nossa conversa com Jason Rice. Olá!

Jason Rice: Olá, Jay. Obrigado pelo convite.

Hoje, vamos seguir outra linha de pensamento. Mais especificamente, as suas experiências com armas, tecnologias, o traje espacial incrível que você tinha. Vamos começar do mais simples. Qual foi o primeiro equipamento básico que lhe deram para lutar nessas guerras?

Jason Rice: Certo. A farda padrão consistia em BDUs, fardas de defesa para batalhas. Tinha uma estampa de câmera digital, com verde, verde-oliva, verde-escuro, cinzas e brancos.

-Estampa de câmera digital? -Sim.

Está dizendo que o próprio traje era uma projeção digital?

Jason Rice: A estampa do material é altamente pixelado, foi isso que quis dizer.

-Ele podia ser alterado? Jason Rice: Sim. Podia ser alterado. Tínhamos fardas que eram mais padrão, fardas holográficas que usávamos para camuflar-nos no plano de fundo. Não dava para ver a pessoa se ela estivesse usando essas fardas, a menos que se movessem. Era como se a imagem do plano de fundo estivesse levemente desfocada. Teoricamente, ele também escondia as nossas assinaturas de infravermelho, os sinais de rádio, qualquer coisa que emitíssemos. Por sorte, as comunicações por entrelaçamento quântico com os nossos aditivos de nanites não eram captadas. E isso não era um problema, mas os sistemas de farda holográfica que usávamos nas operações de combate, principalmente no planeta um, eram um problema. Se houvesse mais de um deles no mesmo lugar, os inimigos conseguiam localizá-los e descobrir onde estávamos, mesmo estando invisíveis. Mas havia um sistema de capacete que incluía todos os sistemas de camuflagem holográfica. Assim, basicamente, tanto os soldados quanto as fardas desapareciam.

Quando você diz “holográfico”, seriam só as amostras, o plano de fundo?

Jason Rice: Ele não projeta o que está atrás, ele cria um campo ligeiramente fora de fase com esta dimensão ou existência. Se você parar para pensar no Experimento da Filadélfia, na relocação do navio da Marinha, eles o tiraram da fase desta existência para que sumisse. Essa é uma progressão daquela tecnologia, chegando ao tamanho de um homem. Não era uma saída de fase completa, era uma saída de fase parcial que era suficiente para permitir a passagem da luz. Assim, a pessoa parecia desaparecer.

Isso lhe daria uma enorme vantagem.

Jason Rice: Uma vantagem incrível.

Como era andar por aí sendo invisível?

Jason Rice: Nós nos divertíamos. Aliás, quando aprendemos a usá-lo lá no FIG… as pessoas mais furtivas conseguiam aproximar-se e sussurrar no seu ouvido sem que você soubesse que havia alguém ali. É uma ferramenta incrível e incrivelmente útil. Além disso, se souber o que está procurando, você consegue enxergar a diferença de fases. E você consegue ver se tem alguém se movendo, e isso pode ser feito de dentro de um avião e também no solo.

Se essa tecnologia chegou a ponto de tornar um homem invisível, deve haver dispositivos de camuflagem nas naves também.

Jason Rice: Sim. Se eles conseguiram miniaturizar isso para ser usado em indivíduos e para grandes veículos, alguns dos maiores veículos para equipamentos e materiais, além dos tanques, alguns outros APCs, eles usam isso em qualquer coisa e qualquer lugar que eles querem que desapareça. Isso também significa que isso existe em outros programas do PES, inclusive a parte da cabala e de certos membros de corporações, certos membros das elites que querem ter acesso a isso. Eles podem acessar e usar isso, sendo que isso é usado em alguns aviões sobrevoando os céus neste momento.

O ex-engenheiro naval Bill Tompkins disse-me que, se eles desativassem os dispositivos de camuflagem, veríamos um céu cheio de naves.

Jason Rice: Por toda parte. -Sim, é incrível.

Jason Rice: Sim, imagine que surpresa seria.

O que mais esse traje oferecia além da invisibilidade?

Jason Rice: Essa modificação em particular tinha como objetivo especificamente a invisibilidade holográfica.

Ele aumentava a sua força? Ou tinha alguma função de proteção?

Jason Rice: Nada além das capacidades normais dos trajes, que já eram altíssimas.

Como assim?

Jason Rice: Os trajes de combate padrão que tínhamos eram baseados em vários sistemas que tinham que funcionar em conjunto. O sistema subjacente era uma farda básica, cujas superfícies eram feitas aparentemente com várias costuras entrelaçadas de forma especial. É o que chamamos de material triboelétrico, um material orgânico polimerizado sobreposto com um condutor. Os benefícios disso são que… E essa tecnologia já foi lançada… Os benefícios são que, além de gerar eletricidade quando você se move, ele também obtém o feedback do corpo por meio de um sistema de sensores. Sempre que você mexe o braço, ele percebe isso e move a armadura elétrica. Se não houvesse esse sistema de feedback no interior, seria como tentar… Um cavaleiro medieval andando com 80 kg de armadura. É muito trabalhoso e lento. Só os caras mais musculosos e muito em forma poderiam vesti-lo, pois só eles conseguiriam carregá-lo. Esse sistema permite uma interação imediata entre o sistema de linha, o forro e a armadura elétrica.

E ele o protegia?

Jason Rice: Ele nos protegia.

Deve haver algum limite para os tipos de arma dos quais ele protegia.

Jason Rice: Qualquer arma pequena ou pistola convencional.

A bala volta, é absorvida ou o que acontece?

Jason Rice: Depende de onde atingir. Se o tiro for angulado, a bala volta. Se for um tiro em cheio de perto, ela atinge e é absorvida pelo traje.

Isso o machucaria, deixaria algum hematoma?

Jason Rice: Só se você for atingido no lugar certo.

Certo. Pode machucar.

Jason Rice: Sim, você perceberia que foi atingido. Além do… Porque os sistemas de feedback incluem… Se você estiver de armadura e alguém atirar em você, talvez você ouça, mas de onde está vindo? Não dá para saber. O sistema de feedback interno também lhe dá um estímulo físico nas áreas onde os tiros atingem.

Se eu atirasse em você e a bala atingisse o seu traje, ele saberia de onde a bala veio?

Jason Rice: Ele também rastreia a balística, sim.

Então, você teria um registro da origem da bala e poderia derrubar o atirador.

Jason Rice: Sim. Seria só apertar um botão para acionar um sistema de atirar e esquecer, uma granada gravimétrica que se lançava de uma posição escondida para descobrir de onde veio o tiro, que já seria triangulado pela última posição conhecida.

E o Comando Central? Eles receberiam essas informações do seu traje?

Jason Rice: Eles e os seus colegas receberiam. Então, se 15 caras do mesmo grupo fossem atingidos e se isso acontecesse perto de você, todas as informações seriam compartilhadas entre os computadores de combate. E há três em cada sistema de combate. Tem um no interior, à altura do peito. E há dois nas costas. Ficam na região da lombar, fora do caminho o máximo possível, fornecendo-lhe um sistema triplamente redundante. Todos os sistemas atualizam e comunicam-se uns com os outros. E isso é importante porque os visores não têm nenhum vidro nem abertura, como os visores sofisticados que vemos nos filmes. Não há nada disso, pois seriam pontos fracos que permitiriam a entrada de balas. É um escudo sólido na parte frontal. Tudo o que você vê é gerado digitalmente. Qualquer coisa que queira ver… E você tem uma visão completa do combate, mesmo que haja fumaça, no meio da noite, em ambientes realçados, em ambientes reduzidos, microgravidade, ambientes de fora do planeta. Parte do treinamento em Marte era um treinamento com trajes para ambientes difíceis. Boa parte dos quatro meses que passei em Marte era o que chamávamos de “viver no traje”, passávamos o tempo todo treinando no traje.

No começo, era desconfortável.

Jason Rice: Era horrível. Sim.

Quanto pesava o traje inteiro com o capacete?

Jason Rice: Cerca de 100 kg. Vazio.

-Está de brincadeira? Você carregava 100 kg?

Jason Rice: Você não o carrega, ele é elétrico. É como se você não estivesse vestindo nada. É como vestir uma jaqueta.

Como ele é alimentado? Existe uma bateria?

Jason Rice: Ele tem sua própria fonte de alimentação a bateria. É um sistema de alimentação por antimatéria. É um sistema triplamente redundante e protegido. Se um deles falhar, é melhor não ficar perto dele. Porém, eles têm uma duração de cerca de uma semana antes de trocar a bateria. Isso em combate. No começo, nós duvidávamos que duraria uma semana. Era inacreditável. Depois de usá-lo na prática, você começa a confiar nos sistemas. O sistema autônomo de respiração é muito similar a um sistema “rebreather” como o dos mergulhadores, que pega de volta o mesmo ar. Ele pode injetar um povo de ar novo, mas geralmente ele o aproveita. Ele tem vários modos de operação. Ele pode funcionar de forma totalmente autônoma. Pode funcionar filtrando o ar externo. Pode funcionar sem filtrar o ar externo. Existem várias formas diferentes, cada uma com um sistema próprio.

Ele pode recarregar o sistema se, por exemplo, você estiver em uma atmosfera pressurizada e não quiser usar o seu oxigênio autônomo, você pode mudar para o modo de enchimento, no qual ele tentará encher novamente os tanques que você carrega consigo. Em uma condição de gravidade zero ou fora da atmosfera, os tanques estarão cheios. E ele pode ser configurado. Aliás, é isso que fazíamos, configurá-lo para ativar automaticamente esses processos de manutenção, recarga e lembrete de que o traje passará por um processo de recarga. Depois você prossegue.

-O traje interagia com os seus nanites? Jason Rice: Com certeza. Aliás, os protocolos de comunicação que tínhamos… Parte do aprendizado com os nanites envolvia as comunicações. Você não precisava falar para comunicar-se, você só precisava se focar em um ponto específico para habilitar essa comunicação. Você se focava em uma parte específica do cérebro. Você nem pensa nisso quando fala. É um processo automatizado, mas a mesma coisa acontece quando você se comunica com alguém e fala com essa pessoa.

Está dizendo que o traje é controlado quase que telepaticamente?

Jason Rice: Nas comunicações, por exemplo, ao ligar para um superior e relatar um combate, ou ao pedir novos suprimentos, tivemos que aprender como usar esse sistema de comunicação. Para mim, não foi uma tarefa fácil, pois você tem que se focar nesse ponto específico. Então, você tem que reprimir todos os outros pensamentos e focar-se só nas palavras que deseja comunicar. No começo, é como um texto incorreto corrigido automaticamente. Ele coloca coisas no seu texto que você não queria. As comunicações eram assim. A última coisa que você quer é enviar o equivalente a uma mensagem de texto mental ao comando que inclua como você se sente sobre o seu comandante. Tivemos que aprender a controlar isso, sem enviar informações externas no fluxo da mensagem.

Interessante. Você acha que os militares estão usando essa tecnologia de trajes hoje em dia?

Jason Rice: Aposto que sim, nos programas secretos. Com certeza.

Pode haver alguém invisível andando por aqui agora? Jason Rice: Claro. -É assustador.

Jason Rice: No mundo todo, é assustador. -Sim.

Jason Rice: Porém, eles ainda têm regras que precisam ser obedecidas. Sou muito grato por isso. Porém, sim. Eles estão sendo usados no setor militar convencional? Não, porque ainda temos aquela separação elitista. Eles têm todas as coisas legais, mas não temos acesso a elas porque eles são especiais e nós, não.

As armas estão conectadas aos comunicadores dentro dos nanites em você e ao próprio traje?

Jason Rice: Algumas das armas têm um comando neurológico. Algumas têm comandos físicos ou ativação física. Existe um grande leque de sistemas de armas que eram usados no PES. A minha unidade, a terceira divisão Panzer, tinha explosivos antimatéria. Gostaria de falar um pouco mais sobre a antimatéria, pois o primeiro artigo que encontrei publicamente sobre o uso de antimatéria pelos militares foi publicado em 1986. Foi o primeiro artigo que encontrei disponível ao público. Se parar para pensar, foi nesse ano que a mensagem foi dada à cabala pelos alemães, quando descobriram que sua tecnologia de apagar memórias fora roubada. Logo depois da publicação desse artigo, chegaram ordens para a companhia daquela base. Acontece que boa parte da pesquisa estava sendo feita na Base Aérea de Eglin, na Flórida. Houve uma confidencialização das informações, não podiam falar nada. Certo? Isso em 1986. Para você ter noção do poder da antimatéria, o motivo pelo qual ela é tão energética é que cada grama de matéria tem um grama igual e oposto de antimatéria. A beleza, se me permitir usar esta expressão, de uma explosão de antimatéria é que a massa tanto da matéria quanto da antimatéria é 100% convertida em energia. O que isso significa? Por exemplo, as armas nucleares modernas convencionais só funcionam com uma eficiência de cerca de 10%. A maior bomba nuclear no arsenal dos Estados Unidos funciona com uma eficiência de apenas 10%. As explosões de antimatéria funcionam com uma taxa de eficiência de 100%. A bombinha que usaram em Hiroshima tinha uns 3m de comprimento, pesava umas 5 toneladas, uns 70 cm de diâmetro e era de 15 quilotoneladas. A quantidade de antimatéria necessária para gerar a mesma quantidade de explosão que se obtém do tamanho de uma borracha número dois, meio grama, geraria a mesma quantidade que 15 quilotoneladas de explosivos.

Você tinha um projétil que usava para atirar isso?

Jason Rice: A forma em que… O problema da antimatéria é que qualquer coisa que entrar em contacto com ela… As armas nucleares modernas são à prova de falhas, pois a quantidade de tecnologia necessária só para fazer com que o plutônio ou o urânio seja detonado…

Atingir a massa crítica.

Jason Rice: …é uma quantidade enorme de tecnologia. Tem que ser acionado ao mesmo tempo. Não vamos entrar na física.

É difícil construir uma bomba nuclear. Jason Rice: É muito difícil detoná-la. São armas à prova de falhas, as armas nucleares modernas. A antimatéria é o oposto. É uma proposta arriscada em termos de falhas, pois sempre que há contacto de antimatéria com matéria, ocorre uma explosão. Isso significa que deve haver algum tipo de contenção magnética. Você não pode deixar que toque em nada. Só para dar um exemplo, 50 bilionésimos de grama de antimatéria têm um poder explosivo suficiente equivalente a cerca de duas toneladas de TNT. Essa foi a quantidade usada no edifício Murray, em Oklahoma. Só para dar uma noção, 50 bilionésimos de grama. Mesmo quantidades menores que os olhos podem ver são significativas. Então, eles desenvolveram uma contenção de antimatéria que não exige eletricidade, é basicamente um sistema de ímãs estacionários. Os que tínhamos…

-E são muito pequenos. Jason Rice: Muito pequenos. Aliás, se desse para abrir… -Não veria nada.

Jason Rice: Sim. Se conseguisse abrir um desses sistemas de contenção em busca da antimatéria, você não a veria, pois é microscópica. Os sistemas que usávamos eram…

Eram chamados de Cheerios, pois eram pequenos toroides.

Eles continham uma quantidade muito específica de antimatéria.

O sistema de contenção é como um Cheerio?

Jason Rice: É toroide. -É toroide e gira?

Jason Rice: Eram estacionários. Estáticos.

-Ficava dentro do buraco? Jason Rice: Dentro da parte oca…

-Tipo uma centrífuga? Jason Rice: Sim. Conseguiam conter o campo.

Ficava girando lá dentro? Não sabe? Jason Rice: Não sei.

-Temos que abrir um deles para descobrir. -Não da forma mais difícil.

Jason Rice: Esses sistemas de contenção tinham que ser abertos em pontos muito específicos. Ficava na costura do toroide interno. Você pode pisar nele, bater com um martelo. Ele não se abriria. Nada. A contenção não cederia. Se você o ativasse em um ponto muito específico, a contenção cederia e permitiria que a antimatéria saísse.

Havia uma geometria que você tinha que ativar.

Jason Rice: Sim. E havia uma forma certa de… A contenção tinha que ser rompida. Depois, você vê a magia da antimatéria.

Então, você atirava nessa coisa, que se abria ao ser atingida?

Jason Rice: Não os usávamos como projéteis.

Eram como granadas?

Jason Rice: Nós os usávamos de forma estacionária, granadas implantadas ou bombas. Nós os usávamos em morteiros, em rodadas de artilharia.

-Nós os usávamos… -Entendi.

Vocês colocavam vários morteiros na linha de defesa.

-Minas terrestres. -Minas. Então…

-Sim. -…quando pisavam nelas…

Jason Rice: Comando de detonação ativado por movimento.

-Entendi. -Era assim.

Não tínhamos tecnologia para desenvolver e reprojetar para usar com um projétil, ou teríamos feito isso.

Foi a primeira vez que você viu a tecnologia de antimatéria?

Jason Rice: Eu a vi durante o treinamento. -Sim.

Jason Rice: Já a havia usado e testado, chegando a detonar algumas para ter a experiência. Eles querem que você seja experiente e confie nos sistemas de contenção deles. Quando você avança e precisa de algo do tamanho de uma borracha número dois para criar uma explosão nuclear de 15 quilotoneladas, as pessoas ficam preocupadas.

-Tem que tomar cuidado. -Muito cuidado.

Jason Rice: Uma das primeiras coisas que fizeram foi trazer um desses para a aula e dar uma martelada no Cheerio, para mostrar-nos que os sistemas de contenção eram sólidos. Tem que ser atingido no lugar certo e com a quantidade certa de pressão.

Eu não martelaria um desses.

Jason Rice: Com certeza, pelo menos depois, no treinamento, era uma unidade falsa, mas sei que não era uma unidade de verdade, mas serviu para demonstrar que os aparelhos eram fortes. Não daria para abri-los só com as mãos. Porém, o uso de antimatéria naquele momento, naquele planeta, fez toda a diferença para nós. Tínhamos sistemas de armas mais avançados, a gravimetria mais avançada.

O que é gravimetria?

Jason Rice: Ótima pergunta. Imagine acelerar a gravidade dentro de um campo até milhares de gravidades, o que aconteceria com o objeto?

-Ficaria muito pesado. Jason Rice: Ele se implodiria. Sim. Então, tínhamos equipes com armas que atiravam um feixe de 2,5 cm de diâmetro que faziam isso. Qualquer material biológico que entrasse em contacto com isso basicamente se implodiria depois disso.

Tipo um buraco negro em miniatura?

Jason Rice: Sim, é uma boa analogia.

Tudo era sugado para outra dimensão.

Jason Rice: Entraria em colapso.

Certo.

Todos os átomos e moléculas…

Jason Rice: Sim, por onde quer que passassem.

No mesmo ponto.

No mesmo ponto.

Jason Rice: Essas eram armas só para equipes especiais. Era algo que não podíamos usar. Não podíamos usá-las. Eles tinham medo porque eram armas para equipes especiais. Eram portáteis. Podiam cair nas mãos erradas. E eles tinham muito medo desse nível de tecnologia. Eles a retiveram e usaram em perímetros de defesa de divisões estratégicas, ou áreas que observavam de perto, onde os nativos não podiam entrar. Eram áreas que eles… Posições de defesa onde eles as usavam.

-Para esconder a tecnologia dos nativos. -Correto.

O que acontecia quando uma delas era detonada? Já viu isso?

Jason Rice: Não dá para ver o feixe, mas os nossos aditivos de nanites permitiam-nos sintonizar à frequência certa. Há dois ajustes. O primeiro, que atira um feixe infravermelho e permite-lhe mirar, como os feixes infravermelhos que eles têm nas armas modernas e convencionais que vemos com visão noturna, mas, sem a visão noturna, você não vê nada. Muito similar.

-Usamos isso no Iraque e no Afeganistão. Jason Rice: Exato. Isso lhe permite mirar sem que ninguém o veja. Esse sistema usa o feixe infravermelho como mira, Assim, em vez de um laser visível, eles usam um laser infravermelho. E todos podíamos sintonizar-nos a essa frequência para vê-la. Então, outras pessoas, outros humanos, outros soldados e civis não podiam enxergá-la, só com visão noturna, mas não tinham essa tecnologia. A segunda etapa da arma era atirar com ela.

O seu traje também tinha visão noturna?

Jason Rice: Embutida nos nossos nanites. Vocês eram incríveis. Porém, como não dava para ver com os olhos, era embutida no traje, no sistema de sensores.

Certo.

O primeiro ajuste era a mira. A mira. E o segundo era atirar.

Certo.

Jason Rice: Você tinha que esperar um tempo entre os tiros. Você podia atirar por dois a três segundos e atingir quem conseguisse nesse tempo. Então, tinha que esperar…

-Vocês usavam armas convencionais? -Sim.

-Usavam? -Sim.

Com balas e…?

-Projéteis químicos padrão. -Certo.

Em que porcentagem vocês usavam essas armas em contraste com as exóticas?

Jason Rice: Usávamos as armas convencionais padrão porque as nossas interações com os nativos eram para treiná-los. Em 99% das vezes, usávamos armas convencionais padrão, que eram explosivos químicos, projéteis a gás ou com recuo a gás. Havia outros sistemas que não vamos abordar.

O traje protegia a sua adição dessas armas convencionais?

-Sim. -Legal.

Sim, era legal. Jason Rice: Era embutido. Reduzia muito o ruído, você só ouvia o estalo. E você também conseguia reconhecer sons e armas diferentes.

Claro. O traje ajudava com o recuo?

Sim. Primeiramente, porque você adiciona uns 100 kg à sua massa. Como um homem adulto de 75-80 kg, você fica com 180 kg com o traje. Então, você não vai ver nem sentir o mesmo recuo, nem de longe. As armas padrão que tínhamos eram a pistola de plasma e o que chamávamos de pistola de Gauss, que são bobinas eletromagnéticas.

-Eram as pistolas Pulser. -Certo. Como eram? O que faziam?

Jason Rice: A Pulser não expressa realmente o que está saindo. É uma expressão do pulso da parte magnética dentro do cano. Existem informações convencionais sobre esse tipo de tecnologia.

-É tipo plasma comprimido? Jason Rice: Não. A pistola Pulser tem uma série de bobinas dentro do cano. Ela é alimentada por uma bateria com uma corrente altíssima que se encaixa no cabo, materiais avançados, ciência avançada. Tem uma estrutura cristalina translúcida. E tem um líquido rosa dentro. Eles não nos contavam que tipo de material usavam nem do que era feita, e não podíamos quebrá-la.

E o que acontecia quando os pulsos atingiam algo? Jason Rice: Acontece que as esferas planejadas especificamente que colocávamos nelas, nas pistolas e nos rifles, tinham o mesmo diâmetro de um grafite número dois. Uma das pontas era afiada. E eram ocas. Era um material magnético não corrosivo. Então, elas…

O pulso saía de um objeto físico.

Jason Rice: Sim, balística. Ela atirava objetos a velocidades incríveis. Tipo velocidade da luz em fração parcial. Dava para aumentar, mas tínhamos que reduzir. E eram governadas, não era necessário… lançar coisas à órbita. Eles não queriam que a Marinha começasse a levar tiros do solo. Então, eles as reduziram a uma velocidade mais administrável. A ciência por trás dessas esferas em particular incluía uma esfera padrão e uma aprimorada. No impacto, a esfera padrão era comprimida e explodia. Algo do tamanho de um lápis número dois virava algo de tamanho 38. Era mais que suficiente. E elas geralmente tinham uma velocidade suficiente para atravessar direto. Eram perigosas o suficiente. As esferas aprimoradas, se puder imaginar um guarda-chuva em miniatura, de fora, não há nenhuma diferença em relação às esferas padrão, mas, ao atingir, em vez de explodir e virar uma massa, o guarda-chuva abre-se.

-Abre-se durante o trajeto? Jason Rice: Ao atingir.

-Entendi. -Quanto atinge.

-É ativado quando atinge. -Ele ativa e faz um buraco.

Jason Rice: Ele abre o guarda-chuva. Se você parar para pensar… Se empurrar um guarda-chuva de forma aerodinâmica no ar, quando ele atingir o alvo, o guarda-chuva abre-se com o impacto. Mesmo que o tecido ou a armadura seja empurrado para trás nesse guarda-chuva, ele ainda é grande o bastante para causar um dano equivalente a um calibre 50. É devastador. Essas coisas têm uma precisão de milhares de metros.

É essa a arma que você usou quando lutou contra os lobisomens (“ver episódio anterior”)?

Jason Rice: Não, não podíamos usá-las. -Eles não permitiam? Legal.

Jason Rice: Teria sido a melhor arma nesse caso, pois elas podem ser usadas no nosso traje automático. Foi a mesma coisa no planeta seguinte, Paladus 3. Isso teria invertido o jogo. Mas eles não queriam isso.

Não queriam isso. Pulso e plasma. Existe alguma diferença entre pulso e plasma?

Jason Rice: Sim. A pistola de plasma é baseada em um conceito diferente. Ela usa magnetismo e bobinas magnéticas, mas, em vez de ejetar um projétil a velocidades muito altas dentro do cano, ela projeta um pedacinho de metal esférico e muito pequeno. Imagine um material muito avançado. O BB seria um bom equivalente. Acontece que, dentro da unidade, a parte magnética é aquecida até começar a brilhar. Em seguida, o cano é purgado com um gás nobre, nitrogênio, para que essa bola de fogo brilhante não pegue fogo dentro do cano. Quando essa bola sai da ponta do cano, ela está em chamas. A propósito, ela também se move a uma velocidade muito alta. Existem essas bolas de fogo que podemos atirar. É basicamente chumbo derretido. Podemos atirar uma bola de plasma. É por isso que são chamadas de pistolas de plasma.

-Devastadoras. Jason Rice: Devastadoras. A alta velocidade e a potência do fogo, nada convencional se compara a isso, em termos da capacidade e velocidade de derrubar metal.

Não gostaria de levar um tiro desses.

Jason Rice: Você não gostaria de levar um tiro desses. Existem outros sistemas de armas que podemos abordar. A pergunta é: você quer…? Acho que vale a penas discutirmos mais um deles.

Vá em frente.

Jason Rice: A última é a que chamamos de arma estática, a CONPDDP, uma plataforma de difusor pela diferença de fase condensada. Ela lembrava uma das antigas câmeras de televisão. Essa era a aparência dela. Era do tamanho de um congelador pequeno, tinha cerca de 1,2 x 0,9 x 0,76 cm, com várias bordas, quinas e aletas de refrigeração. Ela tinha seu próprio sistema de alimentação. Ela criava uma área à sua frente de cerca de 800 m. Esse sistema era limitado apenas pela quantidade de energia que entrava. Ela faz com que qualquer coisa em seu caminho perca a coesão no nível atômico. Ela basicamente transforma tudo em seus componentes nativos e originais.

-Ela desintegra as coisas? Jason Rice: Sim. Tudo que for sólido, tudo que for gasoso. É chamada de arma estática porque a interação com o próprio feixe e o ar torna o ar desassociado, é claro. O processo gerava um som estático muito grave. Outro efeito colateral era a luz do feixe. O feixe tinha 25 cm de diâmetro. Era uma arma divisionária. Não era algo portátil. Só havia cinco delas na minha divisão. Uma delas era de reserva, e as outras quatro eram para defesa da divisão, ou seja, o quartel do general era protegido por essa unidade.

Era a melhor defesa.

Jason Rice: Sim, não havia armadura. Nada seria capaz de impedi-la. A Marinha tinha unidades ainda maiores, que eram capazes de atingir distâncias maiores e o diâmetro do feixe era maior.

Até que distância ela podia atingir e danificar algo?

Jason Rice: Tecnicamente, uma distância infinita. A única limitação é a quantidade de energia usada.

-E a curvatura do planeta. Jason Rice: Exato.

Isso é fascinante. Não sei como alguém pode achar que isso tudo foi inventado. Imagino que alguém ache isso, mas a atenção aos detalhes que você demonstra é incrível.

Jason Rice: Suponho que algumas pessoas podem acusar-me disso. Não sou tão criativo assim.

Não, nem eu. Então, Jason, foi um grande prazer ouvi-lo falar sobre os trajes e armas legais que você usou.

Obrigado pelo convite.

Disclaimer: Os artigos são escritos em português do (Brasil ou de Portugal) ou numa mistura de ambos. Este site publica artigos próprios e de outros informantes em que se limita a publicá-los: quer dizer que pode não concordar com os mesmos. Você deve usar a sua intuição com aquilo que ressoa ou não consigo.

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